quarta-feira, 11 de março de 2009

Extravasa

Inexplicável.
É realmente extrapolado.
Pásmico.
Sou eu? É você?

Acho que é o conjunto.
As palavras não são achadas, mas só a forma de respirar diferente já flui como se fosse sempre assim...
Entender?

Por que? Pra que você quer entender? Não há explicação.
Sinta e só.
Pára um pouco de pensar, às vezes seria tudo mais fácil.

Se eu não tenho freios? Tenho, impossível, talvez você nunca ache, mas muitos acham que nem andar eu ando...
Por que eu corro? Atropelo-te e não deixo nem você se quer piscar? Não sei, acho que é sua percepção, impressão... Daqui as coisas andam devagar, do lado que eu estou, vem daqui olhar.
Radical? Eu? Não... só sei o que eu quero determinadamente, não importa o que me impulsiona.
Medo? Para que pensar tanto? Onde você quer chegar? Pare de achar, só se concentra nos meus olhos e sinta-se... O que você quer? Assim de olhos fechados, tocando-me?
Passou por uns instantes.Volta a exitar.

Se excita! Não, não, não...
Medo é da sua cabeça, viu? As coisas acontecem por acontecer... Eu domino? Não, só não me privo.
Você...
O que você vai fazer com toda essa vontade? segurar-se? Vai explodir...
Explica-me os seus medos, então? Quem sabe eu consiga te ajudar...
Preciso parar de te olhar? Quer que eu fique de costas? Que eu pare de me mexer dessa forma? É meu jeito naturalmente.
Que eu sou legal? Sou, só porque você quis-me legal até agora.
Atitude demais? Entregar-se é quase render-se? O que eu espero? Por que para mim é tão simples?
Quando você deixar de pensar, vai saber. Fecha os olhos e deixa que o silêncio cuida da gente.
...
Viu? Não doeu... Onde eu vou? Continuar vivendo. Tchau.
Se foi bom? Foi, mas falta a paciência.
Quando tiver decidido, me procura... Nunca? Depende de mim? A minha essência é essa. Tchau.