quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

umadasúltimascoisasquefizem2008


bye 2008, welcome 2009

eu acho que deveria usar um corretor ortográfico, mas não.
bom, daqui a algumas horas já estaremos nós embarcado em 2009. ouvi hoje dizendo que a reforma ortográfica entra em vigor - bicho, com a memória que eu tenho, vai ser foda escrever, ein?eu vim aqui escrever sobre como foi 2008 e como será o meu 2009.eu repeti tantas vezes que o meu 2008 foi ruim, pensando bem, mentira!nunca tive um ano de tanto aprendizado. vou explicar porque agra.eu tive um namorado, o único da vida, sabem? nossa, o que sofri com ele. os bem de perto acompanharam, mas pensando bem, eu aprendi tantooo com isso, vou entrar em 2009 uma nova pessoa! mais forte, mais preparada, mais animada! renovada... pra que vamos reclamar, né? eu aprendi com isso que o mundo é imenso, vocês não têm noção (têm, sim, né?) de como esse mundo tem gente legal, bonita, gostosa, inteligente e, mais importante, que possam te fazer feliz.felicidade dessas instantâneas, momentâneas, espontâneas!!! Ohhhh quanta gente legal entrou na minha vida!aos velhos e bons amigos? sempre agradeço, beijo os pés, porra, como eu amo vcs e não canso de dizer!!!eu na verdade continuo piradona, sabem? mas ainda vou me recuperar - ou não.
meuuuuu emprego!!! porra, bicho, nada poderia ter acontecido de melhor para o meu UP pra isso... um valeu especial a essa pessoa que eu admiro.
tatoos que sempre tive vontade de fazer! e finalmente meus lindos cabelos vermelhos brilhantes de voltaaaaa....
eu respiro e me sinto eu! lindaaaaaaa, feliz... e ainda vivendo tudo exageradamente ao extremo.pula de cabeça! cai e levanta, respira e funga, sonha... e corre atrás!
eu queria poder gritar agora para todos ouvir o quão viva eu estou e simplesmente porque tem um monte de pessoas fodas que me rodeiam!minha família, aquela loura querida... todos!!! opa, vida boa que eu tive, não posso reclamar...
em 2009! quero usar tudo que me fortaleceu e que eu aprendi...quero beber mais, com menos glicose...quero rir mais, com menos medo de ofender...quero mais amores, quero mais prazer, quero mais gargalhadas, quero mais gente!quero mais livros, quero mais música, quero mais!!! quero tudo...quero eu engolir o mundo... abraçá-lo...
e viva 2009, e viva todos os amores que eu cultivei na vida!
valeu 2008!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

8 ou 80

Sabem aqueles jargões básicos sobre isso de exagero? Então eu sou todos eles.
Ou o cabelo tá preto e sério, ou tá vermelho fogo, chamativo e louco.
Ou fica comigo para sempre, ou nunca mais apareça.
Ou te quero muito perto sufocantemente, ou nem sua sombra quero ver o rastro.
Ou te amo em dois segundos, ou te odeio em 1.
Ou é café amargo, ou é bem doce, melado.
Ou é uma calcinha cafona de bolinhas e florezinhas, ou uma bem fio dental, de renda, preta.
Ou eu me jogo, pulo e te agarro, ou sou tímida, encolhida, espremida...
Ou eu sorrio demais, ou planejo milimetricamente.
Ou é tudo fervorosamente devorado, ou bem devagar, degustado.
Ou o bifé é mal passado, sangrando, ou é sola de sapato, esturricado.
Ou é extravagantemente arrumada, ou é um tropeço no guarda-roupas.
Ou é menina, ou mulher.
Pensando bem... Quem se é uma coisa ou outra, né? Somos momentos...



sabe quando o cheiro de alguém vem e inunda as suas narinas, seus pensamentos e assim por diante? você fecha os olhos e pode imaginar exatamente... Abre, e fica pensando naqueles velhos lugares, os mesmos de sempre mas que presenciaram outras situações, boas: saudades.
tô com uma saudade danada. Saudade de mim, há um tempo, saudade de quando eu ainda era feliz por nada, de quando nunca tinha me apaixonado de verdade e nem sofrido de amor.
experimentar pessoas, umas você engole, outras você degusta, mas não gosta mais, enjoa, tem medo de empapuçar, feito quando se tomar cerveja sozinha.
já bebeu cerveja sozinha? tequila? capirinha? num bar, sentada? os garçons sempre esperam que vá sentar alguém ali na cadeira em que deixei a bolsa, mas não vai. ai você fuma um cigarro e toma um gole, e intercala até embaralhar as coisas. levanta e vai embora. sintomas de saudades isso. quem vai beber sozinha? sou alcólatra, será?
maybe.na verdade, falei tanto já, que não quero mais falar. talvez já tenha falado demais - na vida.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Quebra-cabeça

Parte I


- Eu? Eu tenho 16 anos, falo 20, porque uso drogas senão me levam pro juizado de menores. Eu tava em Minas, ai falaram que aqui em São Paulo tinha emprego para mim, então eu subi no caminhão e vim. Chegando aqui me levaram pra um lugar, uma casa de puteiro, então eu fiquei com vários homens, até o dia que resolvi fugir de lá.
Ascende a luz, olha para mim com uma cara de ‘vamos lá’, mas não era em mim:
- Vou te dar uma injeção para dor.
Começa a gritar pra caramba, eu tava com uma puta dor de cabeça, afinal, eu tinha quebrado um pára-brisa com a cabeça:
- Ei, Fernanda, fica quieta, bicho, num vai doer porra nenhuma. Já fizeram coisas piores para você na sua vida, que doeram mais. Isso daí é para você ficar de boa. Tipo essa tatoo, não doeu?
Ela fedia demais, de um fedor insuportável que só de lembrar eu franzo a cara de lembrar. Ela vestia uma saia vermelha, que mal caberia em meus 63 kg e, ela vestia, sendo que a o anti-braço dela, deveria ser a minha coxa. Uma blusinha que se perdia a tantas dobras fedorentas. Um cabelo quiçaça descolorido de louro, uns pés sujos, nojentos que empesteavam e me embrulhavam o estomago cada vez que ela arrumava a coberta.
- Eu usei lança-perfume e por isso tenho problema de coração, não senti nada. Ah, meu nome não é Fernanda de verdade, esse é meu nome falso. Caroline é o de verdade, mas ta bom, assim pelo menos eu arranjo um emprego. Do que você trabalha?
Pensei bem, talvez ela não entendesse, respondi só, internet. E ai ficou um silencio que as minhas entranhas necessitavam, pelo menos, por alguns segundos.
- Onde você estava com o carro não tinha manobrista?
- Não.
Deu-me um frio insuportável, eu já havia pedido uma coberta, que recebi como resposta “Querida, isso aqui é um hospital público, acha mesmo que está num hotel? Cobertores são raros aqui!”, coloquei uma blusa que minha mãe trouxe, fazendo malabarismos para não arrancar o soro da veia.
- Que blusa linda a sua.
- Valeu, to com frio.
- E sua mãe é aquela loura, né? Ela tem olhos verdes.
- Sim.
- E aquele moço? Seu namorado?
- Não, meu irmão.
- Poatz, quero mijar.
De repente, comecei a prestar atenção, meio enfurecida:
- Fernanda, levanta e vai mijar no banheiro, você nem fudendo vai mijar ai, vai logo.
- Mas meu joelho dói.
- O caralho que dói. Não quebrou nada, vi os médicos falando, você já ta de alta. Vai logo.
Ela como pensou bem e não quis me contrariar, levantou candangamente aquela bunda fedorenta e foi mancando, devagar. Embrulhava-me o estômago.
Veio novamente o enfermeiro.
- Eu quero alta, já to bem. Chama um médico para mim? Tô com fome, ta um fedor insuportável aqui.
Sorrindo, disse que eu ia ficar mais um dia lá. Acho que para me zoar.
- Michelli?
Respondi que era eu. E ele olhando para aquela massa fétida que era a outra ‘moça’. Ela enchia-se o ego.
- Não sou eu, é ela.
- Michelli, você vai ter que tomar isso aqui.
Começam-se os gritos novamente... Achei até que a minha cabeça iria explodir. O outro bebum lá fora, insistia que queria água.
- Você, cala a boca e pára de reclamar, porque vai tomar isso de canudinho pela veia, não vai doer. E você, ai fora, cala a boca também, não vai beber água porra nenhuma.
- Eu tou liberado.
- Só se for pro céu, fica de boa.
O enfermeiro olha com cara feia para mim. Foda-se. Um silêncio, outro.
A história é a seguinte, enquanto eu não queria estar lá nem fudendo. A tal Fernanda Caroline, havia sido jogada de um viaduto, pois o amigo não queria dividir o craque com ela. Não sentia dor algumas, suas dores eram internas. Precisava de um lugar para dormir e comer. O outro, bêbado, caiu de moto, foi atropelado, algo assim. Não tinha ninguém, não tinha nada, só tinha muita teimosia, infernal de gritar.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

"Teorema de Chutágoras"

Eu nunca fui muito crédula. Deus? Sei lá, eu nunca tive grandes provas para crer nesse ser iluminado uni presente e onipotente. Dessa forma, fui levando a vida e hoje sou o que sou, mesmo sem ele.
Amor? Foi algo inusitado, que de repente aos 23, chegou meio atrapalhado, algo louco, incontrolável, que em pouco tempo me fez mudar tanto, um turbilhão que também passou. Acredito em amor agora, mas em algo secundário, necessário talvez, não como achei uma vez, que fosse prioridade.
Hoje eu acredito que a vida não se resuma só a uma unilateral, mas também acho que não devemos nos expor suficientemente para sofrer por pessoas que não mereçam.
Fases que passam e, a gente só sorri, tentando pensar no recomeço. Sai de repente de um relacionamento atordoado e atrapalhado e, sabem o que restou da minha vida feliz, alegre e morna de antes? Pouca coisa, de verdade, sobrou poucos amigos, sobrou um pouco de vontade de fazer coisas novas e muita saudade de mim mesma em outra época.
Esse tal de destino faz a gente achar tudo errado na vida! Pensar que a gente chuta que o destino quer que façamos algo, a gente vai, faz e quebra a cara.
A gente chuta que se ele voltou, é porque realmente deveríamos tentar de novo, afinal chances são permitidas a todos: somos mortais.
A gente chuta que as fraquezas do outro que tanto te machuca não vão se repetir, afinal há tantas coisas mais importantes para considerarmos, que podemos relevar.
A gente chuta que as pessoas são boas, mas esquece que são fracas.
A gente chuta que você faz tudo certo, então porque daria tudo tão errado – justo com você?
A gente chuta, chuta... E chuta. Erra, só.
Decidi acertar dessa vez, ir atrás das minhas vontades, dos meus sonhos, do meu futuro. Porque uma hora a gente cansa de achar e passa a planejar: calculista e friamente.

domingo, 9 de novembro de 2008

I hate Fridays yet

Hoje tive um dia daqueles que resolvi ficar em casa sem muita conversa, só com os meus pensamentos: domingo. Eu deveria estar feliz, emprego novo e muita coisa boa rolando, mas engraçado, estou com uma sensação de vazio que chega a doer no peito...
Eu sempre odiei mentiras e, me sinto mentindo a mim mesma, um bando de coisas borbulhando no meu peito sem muita direção... Chorei um bocado já. E descobri que finalmente aquela menina coração de pedra dos meus 15 anos que dizia não saber chorar, hoje já sabe, aprendeu tão bem, que facilmente as coisas a emociona e faz ai lágrimas surgirem.
A gente vê que com o tempo modificamos o que tem como convicção, analisa as coisas com parâmetros diferentes, a razão dos sentimentos não é a mesma que da lógica e isso é fato: deixei de ser a garota que ia bem em matemática há algum bom tempo.
Eu fui à locadora, aluguei três filmes: sex and the city: o filme, descasada e antes só do que mal casado. Bom, assisti dois e comi meio pote de sorvete de chocolate com escondidinho de calabresa. Nossa, que deprimente assim depois que escrevemos em algum lugar, quem ler isso aqui vai achar que eu to fingindo por ai ser uma Mieko diferente... Risos.
Só o que me fizeram ainda mais chorar. Despedidas não são legais, descobri que ainda terei muitas despedidas esse ano e nada fáceis... Tive que chorar, fui obrigada, não tive outra opção e descobri que hoje choro de soluçar até mesmo em filmes, choro de verdade e fico até um pouco mais triste do que deveria.
Todos esses filmes falam de uma coisa só que não me fazem muito bem ainda, AMOR. Explica-me você o que é o amor? Por que mesmo garotas como aquela que é a personagem principal do sex and the city pode sofrer de amor? Tão esperta, tão inteligente, tão linda... Tão, tão. Eu sou péssima de nomes, eu deveria ao menos lembrar o nome dela, né? Acabei de ver esse filme...
Por que pessoas boazinhas e certas, seguras, enfim, sofre de amor? Sei lá, não poderia ser tudo um trato com o papai-noel? Você foi boa garota, se dedicou e assim merece aquele tal príncipe que virá montado em um cavalo branco com o seu manual decorado, sabendo já tudo o que fará feliz e, o melhor, saberá ainda o que me chateará de verdade! Ah, mas ai seria perfeito, não ia gostar eu então, com toda a insatisfação que é natural do meu ser, é interior, eu necessito ficar insatisfeita, reclamar, brigar, gritar e chorar, não?
Chorar não deveria, isso deve lesar a minha beleza, acredito eu – to tentando me fazer de durona... Essa que é a verdade.
Sabe? Sabe o que mais me fez feliz hoje? Também tem todo aquele lance de amizade, quem são seus amigos reais? É aparece naquele filme das garotas de NY sei lá, não entendi muito bem, falam muito de grifes e amor lá... Amigos, quem são as pessoas que você pode considerar amigos de verdade? Amigo é aquele acredito eu, que te ligue no domingo, sei lá, do nada, que lembra de você, né? Valeu, você, pode acreditar, que todo esse chororô foi amenizado.
Valeu!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

I hate Fridays

Hoje foi um daqueles dias mais esquisitos de todos. Dois dias anteriores ao roubo do meu carro, meu pai bateu em um – diz ele não ser culpado. Orçamento? R$ 700,00 fomos lá pagar. Era um velhinho japonês meio doido, deu-nos um exemplar de um livro que ele escreveu – farei questão de lê-lo. Enfim, como assim o velho nos deu um livro? Já que fomos lá pagar algo que o acaso trouxe, mas que não foi nada legal... Ok, passou.
Vindo de lá, lembrei que amanhã é mais uma sexta-feira e mais uma vez eu entro num estado de piração. Toda a minha vida, antes dessas exatas seis semanas pós um evento em minha vida, eu sempre amei as sextas-feiras, sempre. Eu ia tatuar em mim Freitag, que é sexta-feira em alemão. Frei, liberdade, Tag, dia. Era o dia mais feliz da semana...
O dia da liberdade! Sexta-feira... Sempre gostei de ser livre, solta por ai. De repente, é o pior dia da semana, o que me traz um vazio, o que não me traz nada, o que só me traz boas e engraçadas lembranças...
Era o dia em que no dia seguinte, eu poderia acordar tarde, porque eu não tinha aula. Era o dia mais gostoso, porque tinha a cerveja com os amigos. Era o dia mais feliz, porque à noite ainda durava a luz, brilhando, piscando, animando. Era o dia mais esperado, porque eu veria o meu amor... E hoje é um dia angustiado, engasgado que só me traz a lembrança que as minhas sextas-feiras não são nada. Não há planejamentos...
So, I hate Fridays now.
Mas os bons ventos voltaram a soprar, a voltaram…

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A pior sensação do mundo – Mieko paranóica

Eu havia achado já que estava na merda, no fundo do poço, que já havia chegado ao final da linha, que a pior sensação do mundo era de um amor perdido, ai, vem a vida e prova que eu estava errada, que como Murphy sempre prova: o que ta ruim, pode ficar bem, bem pior.

Domingo, outubro de 2008.
Bom, eu como todos já sabem, venho tentando me recuperar de um amor que eu tinha para a vida toda, que acabara, mas embora tenha tudo terminado com todos os pontos, que era bem claro, que eu não deveras mais sentir nem um pontinho de sentimento por tal pessoa que passara, ainda sofro de amor, acho ainda que nunca mais encontrarei uma pessoa que me fez tão feliz quanto ele e finalmente, nem que eu não consigo esquecê-lo e sofro muito – até o momento.
Lá estava eu, num domingo feliz. Achando que finalmente minha vida seria melhor daqui pra frente, num resumo de uma pessoa exagerada, vou descrever alguma coisa que traduza o meu 2008: crises de estresses, nada de aumento, fudida até os talos no banco, nada de conseguir um trampo novo, nada de estudar nada, um pé na bunda da vida que me apresentou e tirou um amor da vida assim e, se vai uma merda de ano que não quer terminar, tipo NUNCA.
Cá não vim eu reclamar de 2008, venho só dizer que Murphy olha por mim. Meu final de semana tinha sido quase perfeito, sexta-feira, fui beber com bons amigos, bons mesmo que dei risada e me distraí, só acho ainda que o Léo, bicho, ele sabe demais da minha vida, desisto plenamente de mentir para ele. Sábado? Eu descansei, afinal a sexta-feira havia rendido (que os detalhes sórdidos guardo para o
HTTP://devoradoras.zip.net). Domingo resolvi ligar pra Ju e dar um role por ai.
Domingão, começando. Aeee. Ligamos pra algumas pessoas, porque afinal, duas mulheres lindas, animadas, empregadas e solteiras DEVERIAM ter boas companhias para uma cerveja. Hahaha. Deu tudo errado. A zica começa a se instalar. NINGUÉM foi beber com a gente, mas até ai, bebemos, demos boas risadas, ligamos pra TODOS da agenda de nossos celulares (que por acaso, não existem mais), comemos e nos divertimos. A princípio na Vila Madalena, num barzinho de lá, mas quanta mulher MEODEUS, vamos para outro lugar?
Matriz. Eu? Sinceramente, nunca havia pensado que era um lugar tão trevas como eu vim a descobrir forçadamente num breve futuro depois a essa idéia. Chegamos lá, descobrimos o caminho, bom, tava bem cheio de pessoas fedidas, feias e carentes de dentista.
Só um pulo fora – acho realmente que pessoas podem ser definidas pelos dentes, feito cavalos. Numa sociedade, por exemplo, ela só vira de primeiro mundo, depois que todos têm acesso ao dentista. Enfim...
Tava mó trânsito, um infeliz de fora do carro, passou a mão na minha coxa! Claro, quase dei um soco na cara dele e, ao mesmo tempo, atropelei – de leve – um menininho de bicicleta! Achei ai que a noite já estava findada as zicas... Não, não, não, Murphy ainda não tinha ido dormir ainda. Fomos comer a melhor coxinha de São Paulo e digo, muito boa mesmo, mas nunca mais irei lá comer... Por outros motivos, porque ainda gosto de coxinha.
Resumir o trágico acontecimento, que digo, é pior que já tive, a sensação de impotência de não poder fazer nada a uma situação de alguém levar seu todo esforço e suas coisinhas com sentimentos que cabem a elas, por sei lá. Explica-me o que é ouvir um “você deu sorte de estar viva”, depois de um roubo à mão armada! Agora eu necessariamente por ter carro e algumas coisinhas raladas com muito esforço, preciso passar por isso? Ah se fuder.
Enfim, se eu me transformar em kamikaze não será sem explicação.
Oh céus, oh vida! kkkk

terça-feira, 21 de outubro de 2008

tá uma bosta, mas eu precisava escrever...

Sei lá, eu pensei que isso tudo passaria mais rápido.
E quanto mais tempo passa e mais tempo eu faço passar pensando e fazendo outras coisas, mais tempo eu vejo que vai demora.
Quanto mais eu tento pensar em outras coisas, mais eu penso na coisa que eu quero esquecer.
E quanto mais coisas eu tento procurar para desencanar, mais calho eu a dar voltas num mesmo lugar.
Todos falam você é idiota! Mas fazer o que é? É mais forte que eu, eu juro que tento me distrair...
Pensei em parar de fumar, por 2 minutos e, nos próximos, já voltei. Pensei em parar de pensar também, mais é impossível e sempre volto no mesmo lugar.
Engraçado, será destino? Será que eu fiz tanta merda nessa merda de vida que preciso pagar assim? Sei lá.
Sei lá, bicho, sei lá.
Preciso de um tempo de tudo. Tô confusa, estou pirando... E pirando parece o estado normal da pessoa, certo?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Deveria ser proibido bebida aos récens-fossas-pós-relacionamentos-traumáticos

Esse finde eu bebi um pouco, não fiz muitas besteiras. Além de dirigir um pouco drunk com essa tal lei seca.
Na verdade? A bebida só me deu muitas saudades de algumas coisas que não deveras voltar jamais.
Descobri que ando chata, que toda aquela minha animação de antes de um relacionamento-traumático-com-cárcere-privado-causado-por-ciúme-descontrolado, eu não voltei ainda a ser a mesma pessoa, sei lá, bem chata. Descobri também que nada daquilo volte mesmo, tenha sido só fase, ai veio outra e agora uma nova, again.
Mudanças fazem com que pessoas assim, pirem um bocado.
Queria poder me desgrudar do que eu tinha antes como felicidade, é isso.

Ahn? Ah, não, não eu estou depressiva, não quero mais isso, mas estou um bocado triste.

A única coisa boa do finde foi o moço com barba, bem bonito no shopping.

Eu estava desnorteada como sempre estou - agora. Quando a gente termina um relacionamento, parece sempre, ainda mais em lugares sociais, que estamos sem calças e de calcinha furada, totalmente descolado, não sabemos mais nos comportar, não sei como vocês, mas comigo, é comum isso.
Na verdade, acabo ficando ali, sem assunto, parada, esperando os outros fazerem alguma coisa. ENTÃO FAÇAM ALGUMA COISA! Porra.
Então, lá estava eu. De repente um moço, um de barba por fazer, os dentes, bem bonitos, sabem? Ficou olhando. Olhando e, eu continueu andando, e ele olhando, ai não deu, voltei:
- Conheço você de algum lugar, não?
- Sim, me conhece.
- Ih, mas eu não sei da onde... Da onde? Seu rosto não me é estranho (é poderia ser que eu o conhece dos meus futuros menininhos bonitinhos e bons para beijar risos).
Ele sorriu.
- Lembra da professora Giorgina?
Eu lembro mais ou menos, era minha professora da 3ª série primária...
- Uhn... lembro!
- Então você estudou comigo na escola, talvez na 3ª, 5ª e 6ª série... Você já é formada?
- Sim, já, há uns 3 aninhos...
- Eu tô no 1º de Bio-medicina, estou atrasado... E você, veio fazer compras?
- Na verdade, encontrar uma amiga, vamos sair... Preciso ir...
- Então tchau, bom te ver.
- Tchau.
Um beijo no rosto e uma sensação engraçada, pensando porque acontece umas situações assim.
Ele roubou assim minha concentração em ficar triste por alguns momentos.
E foi isso.

domingo, 28 de setembro de 2008

Sobre mulheres e o bom sucedimento da vida.

Quando eu era garotinha, eu tinha um objetivo maior na vida. Achava que estudar, trabalhar, fazer várias línguas, ir ao teatro/cinema, tocar algum instrumento musical, conhecer várias culturas/países, ter amigos cults, saber realizar trabalhos domésticos e até se arriscar com algumas atividades alternativas (no mundo de hoje, sim) como saber bordar, costurar e fazer as próprias unhas, além claro, de ler jornais e livros, fazer alguma atividade física, beber bastante água e não ingerir nenhum alimento que poderia abalar o meu físico, seriam o suficiente para o bom sucedimento da vida! É, eu assim seria feliz.
Até eu tingir meus cabelos. Até eu tomar o primeiro gole de cerveja. E finalmente até encontrar o primeiro amor.
Sinceramente? Hoje, fudida da vida – dentro dos padrões acima descritos – sou uma pessoa que se pode dizer feliz.
Descobri aos poucos, que não adianta muito seu celular não parar de tocar, com várias propostas de festas, baladas e algum ‘social’ por ai, se quando você estiver a fim de conversar de verdade, nenhuma dessas pessoas que tanto faz questão de você, possa ouvir o que você tem para falar.
Descobri também que nem sempre a gente precisa fazer tudo que as pessoas querem se você não quiser, pois você pode ter suas vontades e gostos, por tê-las, porque no final mesmo, quem gosta de ti, por mais cagadas que você faça, continuam ao seu lado, mesmo que seja simbolicamente, sei lá, por um alô! Às vezes, de vez em quando, aquela vez espontânea, sem ser cobrados disso manja? Aquelas pessoas sempre vão estar lá.
Se eu tiver uns quilinhos a mais, mas tiver um bom humor, basta – pelo menos àqueles que me amam de verdade... Que eu posso ver novela, ler revista feminina, posso até ouvir um funkizinho às vezes, só para me divertir e rir da ‘criatividade’ que faz o gosto de tantos e, nem por isso, eu fico menos interessante.
Posso às vezes, ser egoísta. É humano. Posso gostar de mim, achar que sou a mulher mais linda e inteligente, posso. Isso só para mostrar que a minha estima está aqui, firme e forte. Isso eu também descobri, que não posso gostar de alguém, sem antes gostar de mim mesma. Aliás, e que, da mesma forma, não posso obrigar ninguém a me amar, por mais que isso possa não ser recíproco, muitas vezes.
Que eu posso ter manias. Eu as tenho, muitas, aliás. Feias também. Eu faço caretas, grito, sento sem saber ser uma mocinha...
E que por mais que eu ame alguém e achar que eu sei o melhor para ela, eu não posso intervir contra a vontade de ninguém, cada um precisa viveras suas próprias experiências, que eu posso até dar conselhos, mas mesmo que não ouvidos, melhor não julgar, porque magoar alguém que a gente ama, dói e, o trabalho em ajudá-la a se levantar, também pode ser um aprendizado para você mesmo.
Homens e mulheres são iguais. A gente (mulheres) luta para que seja assim, mas eu aprendi que tanto feminismo não serve tanto, que pode ser bem gostoso quando podemos nós ser as frágeis, poder ser um pouco cuidadas e protegidas. Poder ser um pouco mulher.
Que fragilidade e graciosidade podem existir na gente, pena mesmo, que eu nunca aprendi a ser...
Ah, mas no final de tudo, eu só tenho certeza de uma coisa, que o bom sucedimento da minha vida, só se dá pelos meus padrões, não necessariamente eu preciso fazer uma pós, preciso ganhar R$ 20.000,00 de salário por mês, não preciso ter um marido que tenha um Corolla do ano e todas essas coisas mais.
Eu preciso ser feliz, velho!
Sacou? Simples assim.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Bacanal, se vira, se é... ou não existe.


Já viram? Às vezes a gente até gosta, mas me diz, como ficou tudo tão banal assim?
Eu mesmo sou adepta. Minha primeira vez foi com alguém que daqui uns anos eu mal lembrarei o nome, hoje nem sei mais a data e, na verdade mesmo, nem sei onde foi, exatamente quanto tempo demorou e se dueu, só lembro que foi bom! Assim, passou e foi, antes que se sonhava com príncipes, hoje que se tem vergonha de sê-lo. Vai entender...
Excêntrico é gente que se leva a sério a pessoa ali que te compartilha. Eu, apesar dessa formação ideológica sobre tal, tão trivial, digo que ainda acredito em pessoas.
Eu nunca entendi o porquê as pessoas exatamente precisam mentir para outras, assim como eu, que não vão te julgar, que de fato não vão se importar, vão ouvir e ali, ficar, podem ter uns risos desses espontâneos, mas que nada significam nos próximos instantes.

De onde foram que os beijos não significam nada, que sexo é uma necessidade, não um complemento, desde quando isso tudo virou um jogo. Primeiro há regras e, depois de fato tudo deve segui-las mesmo.

A gente aprende a ser fdp e depois acha normal, se assusta quando os outros são contigo. Ah, a gente tb, até tenta chorar de decepção, mas no final vê que só se tem ego e, ele não permite fraquezas. No fim mesmo, as pessoas a sua volta, acham que isso nada mais é que evolução, afinal, esse é o objetivo: ter a razão. E, eu só consigo ver como retrocesso, uma involução. Pensar que deve ter faltado alguma parte, cacete! Por que o importante mesmo deveria ser a certeza de que aquele sorriso é sincero, que sexo é entrega, e que praquela pessoa, tu pode se entregar pq nela pode confiar.
Como as pessoas só te olham como alguém que quer te comer/ ser comida: uma máquina? Dê-me uma cerveja, já fico feliz e, se é escândalo e show que quer, isso que darei, mas como quer bom sexo, senão posso me entregar!
Entrega é do corpo, d'alma em alguns instantes - se é que tal existe -, os pensamentos, a razão e a desrazão, insconciência, a vergonha! Tudo. Ali. Depois do fôlego, se retoma com as roupas e a luz lá fora.

Quer saber?
Me vê um sexo ai, sem gordura por favor e moido duas vezes.


O bilhete, as marquinhas no espelho, a toalha mal dobrada, o bombom, o anel feito de aluminio, o canudinho dobrado, o pijaminha amarelinho, as músicas escolhidas "essa você vai gostar", o jeito de amarrar o seu tênis, o guardanapo à boca com cuidado, a pulseirinha, o chaveirinho, o ursinho, o bolo de fubá feito pela vó dele, a mensagem pela manhã, o botão da bolsa que tá meio despregado, a linha escapando na blusinha, o corte pequenino no seu dedo que ficou meio vermelho, a folha seca que acabou ficando no seu cabelo, o brilho labial, a sombra rosa-clara, a fivelinha, a rendinha, o esmalte, todos esses detalhezinhos não se encontram por ai, aliás, se encontram, mas talvez não signifiquem nada, caso nada seja!

Seja! Real é o que pode ser.

sábado, 13 de setembro de 2008

Loucura cotidiana

Eu corro às vezes. Geralmente quando eu preciso pensar, eu corro.
Pensar, eu digo assim, na vida! Tenho boas idéias correndo.
Hoje fui correr, fiquei ensopada da chuva e, a corrida só me trouxe uma boa idéia: tomar um banho quente.
Semana passada, também fui correr, não me lembro sobre o que eu teria que ter uma boa idéia.
O dia tava lindo, ensolarado, cheio de gente nas ruas. O céu? Tava simplesmente perfeito, azul, sem nuvens. Eu ouvindo talvez algo como Cardigans. De repente uma sombra no chão, é! Gigante, não ouvi muito o barulho, pois o tocador de música estava alto mesmo. Olhei para o céu, um helicóptero do exército, tirei um dos fones, tava rasgando o céu. Ele simplesmente estragou a cena, nada dele combinava com aquele domingo.
Velho, não era só ele, de repente, começou uns jatos, mais helicópteros. Mais para frente, o ar cheirava bosta de cavalo e tinha vários caminhões do exército cortando a avenida, uns tanques de guerra e uma ronda diferente, fardada de verde. Até ai estava tranqüila, ofegante só por causa da corrida.
Ai veio um maluquinho todo esportista correndo, mesmo objetivo que eu, acredito. Até que pára um carro do exército sai uns caras de dentro, fardados, jogam ele no chão e começam o revistar, outros dois com armas apontando para ele.
Velho, ai comecei a ficar preocupada! Tava já quase tendo uma ataque cardíaco. Que porra! Eu queria só correr e simplesmente São Paulo estava sendo invadida? Sei lá, achei que fosse o Bin Laden ou o Fernandinho Beira Mar, que tivesse resolvido visitar a minha cidadezinha tão bonitinha num domingo...
Ai já desesperada, sem mais pensamentos, resolvi voltar para casa.
Velho, encontrei uma amiga, falei para ela, bicho, aonde você vai com essas crianças? São Paulo está sendo invadida, olha quanta gente do exercito por ai...
Ela disse que era sete de setembro...
Entendi, velho. Fingi que não pirei.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Por que trabalhar home-office

Bom, facilmente eu fico totalmente brava. Isso é fato e, eu reconheço. Mas como pode estar tudo tão zoado assim e a gente achar normal?
A minha indignação de hoje é toda e qualquer forma de se locomover em São Paulo.
Simples assim, segunda-feira eu tinha uma consulta médica no horário do meu almoço, para facilitar e economizar tempo, resolvi ir de carro. Bom, em um farol, eu cantando sertanejo toda animada, recebo um desses jornaizinhos, lá tinha uma informação bastante interessante para mim: bairros como Moema e Vila Olímpia têm novas regras de trânsito. Quando eu decidi sair de carro da minha casa, sai cedo, pois assim conseguiria uma vaga em frente ao meu prédio... Tudo perfeito, sairia, iria para a minha consulta e caso, não houvesse vagas, pagaria algumas horinhas de estacionamento, que convenhamos, naquele bairro é um tiro no peito já. Ok. Li o jornal e acabou toda a minha animação, a rua do meu trabalho simplesmente tinha virado tudo zona azul! Puta merda. Agora vou ter que pagar o estacionamento, bom, vou dar uma volta no quarteirão, ali nas ruas de trás sempre tem uns preços mais baratinhos, resultado: todos os estacionamentos ‘baratinhos’, preço de Vila Olímpia, estavam lotados... Ok, vou pagar um, mas pensa bem, na hora que decidi ir embora, vou conseguir ir embora! Ah, sim, claro, o que sem trânsito em um domingo de manhã (sem ser feriado, não te acidentes, nem passeatas de Jesus, nem corrida, nem jogo, nem shows, assim um domingo quase típico, aliás, acho que um domingo de exceção, de não ter carros na rua), eu levaria 30 min, mas como era segunda-feira, levei só 1h30. O trânsito continuou exatamente o mesmo.
Puta merda, então melhor mesmo ir de ônibus.
Terça-feira, saio de casa de salto alto, estava inspirada, acordei que parecia ter visto passarinhos, esse todo bom-humor durou até a esquina, toda esburacada por conta de uma reforma na calçada, motivada será que pelas eleições? Não tenha dúvida, o único problema que para colocar algumas poucas pás de cimento, eles estão com essa reforma há pelo menos uns três meses? Não acaba, não acaba nunca. Resultado: bico do meu sapato de salto alto, esfolado. Humor? Abalado, é claro.
Tinha visto na TV que havia ocorrido um acidente/incidente que seja em uma estação de trem. Expliquem-me só como um projeto de passarela simplesmente cai? E não só cai, cai em cima da rede que fornece eletricidade para que os trens se locomovam... Enfim, acho que há algo errado com os projetos, não? Pensei que bastasse o buraco de Pinheiros. Bom, não vou pensar nisso, vou ao trabalho de ônibus. O mesmo de sempre, pega um pouquinho de trânsito, mas nada demais. O terminal Princesa Isabel está nojento, cheio de mendigos, cheio de lixo, mas isso ninguém viu ainda e, não sou eu que vou ficar reclamando disso também. Ônibus atrasado. Bem pouco, uns 20 minutos. Ok, dentro do ônibus. Trânsito na Paulista! Como assim ônibus também pega trânsito? É, esses tais corredores não funcionam... Fora isso, o ônibus já estava abarrotado de gente, só não bastasse isso, quebra! É quebra, pára! Ali mesmo, no meio do caos as 7h11 da manhã. Tudo bem, logo vem outro e, claro o que mal cabia em um, vai com certeza caber em outro, que já está recheado de odores matinais que só de me lembrar já embrulham o estômago, enfim, tenho que ir trabalhar. Ufa, 7h16, outro, todos entram, iguais uma manada, acho que ninguém lembra que é um humano ali. O ônibus vai fechar as portas, um homem fica com o braço preso. O motorista? Não consegue entender, nem enxergar a situação para ter uma melhor atitude do que fazer com a porta:
-Abre.
- Não, não, fecha!
- Abre, por favor, o braço do homem vai quebrar...
Ouve-se um monte de gritos desesperados, ao mesmo tempo, que todos só observam. O homem fica lá, precisa ser socorrido talvez... E assim é.
Bom, quarta-feira. Melhor mesmo é ir de trem, sai bem, bem mais cedo! Estava animada, queria resolver algumas coisas logo cedo, não via a hora de me livrar dessas coisas. Fui para a estação de trem. Ia bem até chegarmos à estação Presidente Altino. Tava assim, muito cheia, quase desisti de descer, mas fazer o que, né? Desci, o humor já tinha mudado. Cheio. E hoje decidi nem falar do cheiro das pessoas, nem mesmo daqueles homens tenebrosos te encoxando o tempo todo. Passa um trem. Passam 20 minutos. Passa outro. Passam mais 30 minutos. Porra, bicho! Eu só queria chegar cedo! A única coisa que não passa é o tanto de pessoas querendo todos ali, ir trabalhar. Querer demais? Porra, veio um trem finalmente que dava para TENTAR entrar, ah foda-se, vou nesse mesmo, já estava atrasada. Bom, gente gritando e puxando os cabelos: normal. Gente se batendo: normal. Então, mas ainda não me acostumei de ocupar o mesmo espaço que três corpos a minha volta. Ah, claro, senão bastasse todo esse aperto, o trem pára em todas as estações, mesmo que impossível entrar alguém... Ah, claro, as pessoas precisam descer. Só sei, que eu demorei muito e por mais que eu tente dançar com as músicas do meu tocador, cara, juro é difícil. O cara ali do lado insiste em esfregar-se em você. A mina insiste em jogar aqueles pixains molhados com cheiro de alisamento, na minha cara (nada contra, desde que você não venha jogá-los na minha cara). O tiozinho insiste em cutucar-te com a sacola, sei lá, que deveria ter uma árvore ali dentro, cheio de pontas. E a gorda? Mano, sempre tem uma apoiando-se em você...
Ai eu chego e perguntam: o que aconteceu?
Porra, bicho! Não é fácil.
Quero trabalhar home-office.
E pensar que ainda tem mais dois dias essa semana. E pensar cara, que eu já tentei de tudo! Porra, vou de barco amanhã? Pego ali o Tietê e depois o Pinheiros? Compro um burro com charrete? Cara, me estresso.
Tiau.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Um tombinho na vida.

De repente, 5h45.

A mesma coisa de sempre: levanta, toma banho, café com leite, se veste e lá vamos pra mais um dia.

Dessa vez, só teve um porénzinho, a preguiça fez com que eu caísse da escada e assim, fez com eu ficasse mais acordada, despertada, talvez seria um dia diferente.

Poatz merda! Doeu, num foi só um tombinho, foi um escorregão que deixou alguns hematomas, achei até que sentia uma dor no peito mais tarde, mas aos 23 ainda não se morre do coração por um susto.

Um dia morno. Isso sim que seria. Nada de diferente, nada empolgante!

Mas que droga, por que precisa ser tão sem graça?

Um surpresinha não seria nada mal hoje, afinal, véspera de um feriado, que cheio de planos, no fundo eu sei que não vai virar nada.

Não há mais empolgação.

O que precisa para ser diferente?

O que lhe falta?

Por que não vê que o seu umbigo não é o centro de tudo?

Perguntar se está tudo bem e realmente querer a resposta é muito difícil? Isso seria se importar...

Ok, Ok.

Eu vou me contentar, esperar algo é se frustrar. Já me contaram isso. Teimosa.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Maré de Sorte? Ou Azar?

Eu resolvi assim, sair no outro dia, estava bem brava com algumas coisas que vinham acontecendo e, eu estava bem aborrecida.

Decidi então ir jogar sinuca com um pessoal ai, foi super divertido, me perdi um pouco para chegar ao local, quase um ônibus passa por cima de mim e, ainda bem que tinha alguém para me ajudar a estacionar o carro! Bom, isso praticamente salvou a minha noite, nem ia mais perder horas nessa tarefa de achar uma vaga que não precisasse dar ré.

Sou uma pessoa otimista, até. Acho realmente que os carros não precisariam dar ré, pensem? O Futuro é adiante. Risos. Okay. Isso é somente para justificar a minha completa falta de habilidade em manobrar carros. Sou do tipo que pára no estacionamento e entrega a chave para o cara ali na portaria... Já aconteceu algumas vezes de o cara não trabalhar lá, mas ai, sorrio e finjo que era uma piada – só piora às vezes.

Mas enfim, isso de merda! Era sobre merda que eu pretendia falar quando comecei esse texto.

Nesse mesmo dia, eu toda feliz com a minha melissa roxa enveludada, linda – meu namorado, aliás, acha que se o mundo fosse enveludado, com certeza seria mais feliz, pelo menos pra mim, que não posso ver nada de veludo, ainda mais se for roxo ou vermelho – distraída após algumas cervejas, piso, aliás, piso não, entalo quase até o joelho em uma bosta. Caralho! Minha melissa, sorte minha que tava chovendo e consegui “lavar” na poça de água... Ah, mas se eu pego o infeliz dono daquele cadelo filho da puta.

Alguém diz: - Pensa que é sorte!

Sorte? Sorte? Qual sorte? De zoar o meu sapato? De querer socar um imbecil? Que tipo de sorte?

Ah, mas não é só isso, em menos de uma semana, aqui no trabalho, entupiram a privada 3 vezes, chamamos o encanador três vezes, porque entupiram as duas privadas do banheiro que fica perto da minha mesa. E claro, não basta entupir a privada! Vamos compartilhar com a pessoa mais perto: EU!

Afe, que nojo! Quero vomitar...

Não, agora completa toda essa trama sobre bosta na minha semana de bosta e mau humor?

Clarooo que não, senão bastasse isso, ontem, cheguei e fui dormir, afinal, doente e estressada: cama, a solução.

Roncando! Nada mais poderia dar errado!

Enganada.

O gato, aliás o meu gato, não vem e caga em cima de mim?

É, veio, da casa dele, cagar na minha cama!!!

Eu dormindo, o gato cagando no meu cobertor.

Minha mãe resolveu tudo.

Ainda bem.

Mas isso de merda... Sorte ou Azar?

Por enquanto foi só azar, ein.

Mas hoje é sexta-feira...

Sorte, pelo menos hoje. Vai.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A vingança

To lá, vindo de trem hoje, porque sai de casa super atrasada...

Tudo bem.

É que de trem é mais rápido...

Isso quando ninguém resolve se matar logo cedo. Ai, os trens ficam parados, abarrotados na estação, tipo hoje!

Tudo bem.

O trem nem demorou tanto assim, veio depois de mais ou menos 30 min, eu tava lá na estação presidente Altino.

Poatz, mas quando veio, imaginem o estado que veio...

Tudo bem.

Até, uma gorda, bem gorda mesmo, parar ao meu lado, mas não só pára, ela dá aquela encostadinha em mim pra largar um pouquinho do peso, apoiar-se em mim, toda aquela banha imensa, não deveria agüentar sozinha...

Ai já não estava mais tudo bem.

Lotado! Estabacado, nem sei nem como conseguíamos respirar ali dentro, eu menos ainda, quase caindo em cima do cara sentado a minha frente, já tinha dado uns três murros nele, era o caminho que a minha mão fazia até segurar-se no ferro lá, não tinha jeito. A mão tropeçava e ia em direção a testa dele, o braço, o ombro, enfim...

Eu já tava bem espremida no cano lá. Ai vem mais essa, a gorda! Eu tentei dar uns empurrões e nada, a banha toda nem se mexia, só olhava com aquela maquiagem bem feia pra mim. Poatz, ainda por cima, ela tava de calça fuso, manooo... A visão do inferno, aqueles olhos esbugalhados e mal humorados, que tinham a certeza que eu deveria segurar toda aquele peso.

Cinco estações depois, minha coluna já doía e, a coisa não se movia... Ai, eu resolvi aprontar! Kkk

Eu dei um empurrãzinho bem de leve, e como tudo q vai, volta... E mais com a ajuda da frenagem do trem que parava já na sexta estação (eu trabalho muito longe, eu vi isso hoje, não chegava nunca!), a gorda foi projetada para frente e depois voltou com toda aquela esperança de que me encontraria ali parada pra apoiar... Bem devagar e pesada!

Ai, ai...

Poatz, hehe. Enganada! Kkk Eu me afastei um pouquinho, o meu corpo que estava por seis estações dormentes, nem meus pés eu sentia mais, afastei... Ai, a gorda quase se estatela no chão na frestinha que tinha, mas como a fresta era pequena, foi só o susto, não caiu!

(Não cabia ali.).

Mas só o susto dela já valeu como minha vingança!

Hehehe.

domingo, 22 de junho de 2008

um suspiro...

No final, acho que é a história só que fazem estar juntos ainda.
Chorar? É algo que virou rotina, talvez mais pelo orgulho ferido do que por qualquer outra coisa, nada mais com o grande amor que era sempre prometido por ambos.
A indiferença e a implicância. Aquela impregnada em cada palavra trocada.
Só não entendi o porquê realmente ele voltou, ela já estava bem.
O sorriso ainda era forçado, um Graças a Deus que aconteceu isso dito com um gosto amargado e amarrado na garganta...
Não se sabe mais o que é melhor... Queria dizer só que hoje se completam 10 dias!
E mais um ponto em toda essa história! 10 dias...

domingo, 15 de junho de 2008

Complicadas?

Eu queria só mais um minutinho deitada no seu colo – pela 15ª vez, só por causa daquele compromisso importante que não pode se atrasar... Você tem muitos problemas para resolver, tempo essencial.
Eu penso no que eu quero, descubro que é só ter você o tempo todo pra mim. Você? Chama-me de egoísta.
Egoísta? Eu só acho que o melhor para mim é o melhor para nós dois!
Mimada? Ah, só acho que as coisas do meu jeito ficam bem melhores...
Chata? Por que você precisa ter a sua individualidade? Não fica feliz ao meu lado?
Louca? Ah, isso não é minha culpa. É TPM. Tensão pré e pós-menstrual e no intervalo, a gente fica menstruada, o que significa mais chorona e estressada, com picos...
Chorona? Só pelas coisas que realmente fazem diferença. E você é a coisa mais importante...
Escandalosa? Meu tom de voz é assim mesmo, não consigo controlar a entonação da minha voz.
Fútil? Tenho certeza que não gostaria tanto de mim se eu usasse toda vez os mesmos sapatos.
Super protetora? Eu não sei como você sobreviveu até os 25 anos sem mim... Não mesmo.
Ciumenta? Não é, é só cuidado.
Boba? Insegura? Então porque você não faz com que eu não desconfie de você? Isso de “o tempo todo” me lambendo... Acho que temos visões diferentes do que seja o tempo todo. Dez telefonemas por dia? Três SMS? Umas cartinhas? Uns bilhetinhos? Por que você acha que é tão simples assim?
Chantagista? Eu realmente ficaria sem comer nada, nem aquele chocolate com amêndoas daquela marca que eu amo uhn, mesmo se tivesse marshmallow... Se você não quisesse me ver, só porque eu fiquei preocupada com você ir com os seus amigos lá naquele barzinho, mesmo que o barzinho fosse caminho de casa. [Porque, só o cheirinho do chocolate me satisfaz, e cheirá-lo está dentro da regra sobre morrer de inanição e por amor]
Burra? Eu sei, que você me vê todos os dias, me liga de 10 em 10 minutinhos para dizer onde está e que me ama, mas eu sei que tem um monte de menininhas no seu pé... Instinto! Homens sempre dizem ter. E aqueles seu 10 minutos de atraso para chegar à sua casa? Bom, esse tempo é o suficiente...
Eu poderia explicar mais um tanto de outros adjetivos que você poderia me chamar, mas eu não quero, pois são todos hipotéticos, porque no final é toda essa complicação minha que faz de você um homem, um homem feliz que tem algo para se distrair. O que seria do seu objetivo filosófico de vida se eu fosse realmente fácil? Você vai passar os dias tentando me entender e, talvez, no final, de toda essa vida que teremos felizes um ao lado do outro, você simplesmente descobriria que tentar entender é o que menos importa. Importante mesmo é saber que o que sentimos um pelo outro é inexplicável, que senti-lo é o suficiente... Que a mim basta ter você a meu lado – desde que seja assim, exatamente como você é. Que você é nem mais nem menos do que preciso para ser feliz, você é EXATAMENTE.
Amo-te, né?

domingo, 8 de junho de 2008

É o que tem

Você levanta todo dia e vive cada dia.
Você acorda e faz planos, mas o que é todo dia? A rotina.
Você pensa, sabe o quanto é inteligente, mas o impulso te impulsiona também. Atos sem pensar acontecem e, não são meras fatalidades.
A gente tem discernimento do que é o certo, embora o errado às vezes seja sedutor e impere.
O destino? O planejado? Bom, eu não sei bem.
Ela dirigia bem até. Não gostava muito, mas se locomover numa cidade como essa que é São Paulo, torna-se muito necessária essa habilidade e praticá-la também, mais um pedacinho da rotina. Gostoso mesmo era o namoro que já durava três anos e seis meses. Como todo casal, eles tinham os seus desentendimentos, mas a vontade mesmo era se casar e ter filhos, constituir a sua própria família. Ela fazia pós, uma garota com uma vida bem ativa. Ele? Não sei bem, mas sabemos que ele era necessário para que ela estivesse tão bem.
Uma fatalidade. Uma pequena contribuição a tão grandes estatísticas. São Paulo uma cidade que possui mais de 10 milhões de habitantes e, que acontece pelo menos uma morte por dia envolvendo motocicletas (dados de 2007).
Ela talvez desatenciosa ou por falta de habilidade, mata uma motociclista...
Quando a gente está lendo isso no jornal, lê, entende a gravidade, mas esquece que há um ser humano ali. Ela? Não quis mais dirigir, já estava enlouquecendo. Uma morte? Causada por ela, ela aos seus vinte e poucos anos, martírio.
Passados uns dias, hora de relaxar, sair com o namorado seria uma boa opção. E lá vão eles, felizes.
A vida é feita de momentos. E aquele momento era para relaxar, esquecer um pouquinho tudo aquilo que havia passado há alguns dias. Felizes!
Um carro com toda aquela mesma desatenção, talvez.
Uma colisão.
Um sonho, uma vida, se vai. Ela falece na hora. Um carro bate na moto que aquele futuro “marido e mulher” cheio de sonhos estava. Jovens. Cheios de vida. Ele sobrevive. E emociona a todos aqueles que recebem o e-mail da conta dela, informando aos amigos dela sobre a trágica história. Arrepia, dói a espinha. Dói os ossos.
O que será dele? Era o amor da vida dele. Sem segundas chances, sem volta.
Isso é a morte!
E digam-me do que se trata? Destino? É o valor que ela devia? Isso de desejos, realmente acontece? Desejou ela, estar no lugar daquele que ela roubou a vida, sem intenções?
Bom, amanhã, eu esqueci de querer estar mais com as pessoas que eu amo. Amanhã eu esqueci de tanto sofrimento. Esqueci a minha própria hipocrisia.
Rotina.
...
Mieko

terça-feira, 3 de junho de 2008

Meninazinha

O frio na barriga já deveria ter passado. A insegurança também. Nada mudou.
Há quase cinco meses e é o mesmo sentimento, que já sofreu tanto. Há uma história toda que poderia ter sido até letra de música, um livro ou um até mesmo um conto, um conto erótico. Eu ainda me surpreendo com o jeito dele. E em um momento seguinte, tenho certeza de querê-lo para sempre. Tenho dúvidas, muitas dúvidas. Medo, não! Faria mil vezes qualquer loucura por você.
Será que sou uma menininha que ainda não sabe o que quer? E aquela mulher de 23 anos, que sempre, até agora, soube escolher os melhores caminhos. Tão racional, até bem fria – onde essa mulher se perdeu? E se transformou nessa menina, apaixonada de coração saltitando dentro do peito.
Queria saber onde e quando eu fui te achar e, exatamente o porquê disso tudo. Como fui me apaixonar tão perdida e loucamente por você. Chego a dizer que é um amor incondicional, que nunca deixaria de sentir tão amor por você.
E aqui fico eu contando os minutos para te ligar, para te ver, para te ter para sempre! Oh, tão palavra difícil de descobrir, explica-me tu, já que roubou parte de mim, a mais vital, o que é viver para sempre a te amar?
Será sempre esse coração aos pulos, que nem em mim está mais. Pertence e carregue-o contigo, pois a mim, a nada ele serve sem você...
Ai, ai, suspiros.
Acho que de tanta ansiedade mal consigo terminar esse texto, mal consigo respirar, mal consigo me concentrar...
Ai, ai.
Mieko

sexta-feira, 30 de maio de 2008

con Fusion

Opa, finalmente o ano começa no Brasil, claro ainda teremos alguns feriados, mas nada que faça agente ter direito de ter preguiça, agora temos que fazer os planos para 2007, pois temos ainda uns 10 meses para realizar.
Eu não vou dizer meus planos aqui, pois ler isso aqui depois de um tempo pode ser frustrante ou não, mas de qualquer forma, hoje não sou uma pessoa que arrisca. Pode ser que pense que fui humilde demais ou pretenciosa demais, para não exagerar mais uma vez, me abstenho de registrar.
Mas na verdade, hoje a intenção nem era falar sobre quando começa o ano, carnaval e reclamar dessa postura brasileira... Hoje estava eu a pensar, pq somos tão do contra? Pq nunca estamos nós, satisfeitos e felizes?
Como somos tão atraídos pelo difícil? Tá, sou bem medrosa, mas quanto mais difícil, mais eu quero, quanto mais fácil, menos tem minha atenção, deve acontecer assim com todos né? Não aprendi ainda a ser diferente. Se algo está dando mole, é exatamente aquilo que não me faz gozar. Mas o desprezo me excita!
Querer o que é proibido... Não que isso seja algo tão drasticamente uma regra e não tão proibido assim! A questão é, pra que facilitar, não é? risos.
Gosto do diferente, gosto do ímpar! Gosto de surpresas... odeio jargões - apesar disso aqui não ser nada além de um.
Infinitamente como é bom ser-se! Reconhecerem-te em alguma coisa. Acho que o tratamento que temos nada é do que o reflexo de nossas próprias atitudes. Já disse isso aqui né? Acho que sim, uma coisa que me falta é memória... Não lembrarei seu nome, talvez seu sobrenome, mas com certeza lembrarei de suas esdrúxulas manias. Aliás, adoro manias, tenho algumas que não teria graça contá-las, tem que me observar por um tempo para reconhecê-las, algumas nem tempo, acho que alguns poucos instantes comigo, já irá fazer com que perceba-as.
Manias, simplesmente fazem com que trace uma personalidade. Falam que seu caráter é seu, não "pegamos" de ninguém, seus pais podem ser pessoas super amáveis e você o cara mais teimoso - meu espelho, risos. E sua personalidade é aquela modificada conforme o fenótipo, influenciada pelo ambiente. Sabe aquele seu amigo que "enfia" um palavrão em cada duas palavras e de repente vc se vê chegando a tal vocabulário? Então tá aí! Eu acho que isso aqui foi uma cópia da idéia de alguém, não me lembro se a ordem e as definições estão corretas, mas a carrego dessa forma aqui na minha pasta "culture".
Há coisas que não controlo, pois queria - às vezes não queria querer. Cultura! É disso que preciso.
obs: realmente ficou confuso!
Mas é exatamente isso.

Mieko - em 21/02/2007

Nossa, quanto tempo...

Começar exagerando, para variar e não perder o costume.

As 23h57 de uma terça-feira, uma de fevereiro, um dia quente com pernilongos, finalmente eu descobri que é o que tanto dizem que me fariam sofrer!
Poatz, tira-nos o controle e faz de nós crianças chorosas, esperando a piedade do ser que ali-nos tem. Concordo, acho que descobri uma partizinha, um sentimento criado por outro, aquele de querer ser forte... Esqueça, é impossível, somos regidos pelos nossos sentimentos, [in]felizmente. Seja ele pela raiva, pelo amor ou aqueles ainda que suprem o ego!
Aí, coisa que de tão louca que é, faz-nos esquecermos dele [do ego], só esse tal insuportável amor, faz-nos esquecer de nós mesmos, dos nossos valores, do que realmente temos em mente: sermos livres, dependentes, cuidarmos de nós mesmos e sermos auto-suficiente. Impossível tb! Esqueça isso tb, queremos alguém por perto, ao mímino alguém que possamos encher-lhe o ego, dizer o quanto ele é importante, mesmo que não seja nada, seja aquela pessoa normal, que lhe parece simples e unicamente a mais especial.
Às 00h12, eu aos prantos! Lágrimas engulidas, secas... Alguém sempre preocupada com cabelos diferentes e em combinar o óculos com tais sandálias, agora, lá tentando entender como caiu, ficou fora de moda! Descobriu só que assim, sem muitos rodeios, sem muita resistência que todas as pessoas são iguais, amam e fazem-se caretas, fracos! Claro, sendo bem generalista - para não perder o tom racional.
É... A tentativa de ser a moderna, aquela que ninguém a tem, a menina de boa e segura! Transforma-se simplesmente em uma menina, dessas que mais se condena pelos nossos olhos julgadores, fez-se um momento: GAME OVER.

verão passa rápido...

Mieko em 07/02/2007

Inacreditavelmente sã

Já provei, eu sou 'cool' mesmo, mas agora chega dessa história e vamos descobrir o que realmente faz essa pessoa tão introspecta, feliz.
Felicidade é ver o sorriso da loira mais linda desse mundo se formar daquele jeito resplandecente, emocional... Aqueles olhos verdes e brilhantes se umedecendo e, os dentes tão expostos e brilhantes. A pessoa que sem dúvidas é o que eu queria ser. A mais admirada por mim, aquela que me fez ser, exatamente, tudo o que eu sou de melhor. Claro, só pode ser uma só, a mãe.
Felicidade é gargalhar. É ter um motivo real para sorrir, dar risadas, geralmente o que me causam boas risadas? Inteligência é uma delas, mas digo que a simplicidade. Uma palhaçada, de cara pintada, fantasiada de bobagem. A perplexidade do comum, de nós mesmo, aquilo que está dentro de nós, novamente, eu, tão ‘in’. Rir-se! Nada melhor do que se pegar aos risos de algo que você mesmo fez, que talvez ninguém tenha percebido, ter querido perceber. Naturalidade!
Felicidade? É amar, não discordarei disso nunca. Ter alguém para dedicar-se aos sorrisos dela, claro, desde que os seus estejam juntos, todos misturados em uma coisa só. Amar sem dúvidas é uma extrapolação d’alma, uma gargalhada, é um olhar lacrimejante, é a empolgação, é falta de ar, é as pernas bambas, é as borboletas no estômago, é o nó na garganta, é o congelar dos ossos, é a face rubra, é tudo isso em momentos espaçados para que cada situaçãozinha dessas seja assim renovada, vivida e revivida... Ah, um suspiro. Um inspiro, respiro! É o querer muito mais.
Felicidade é um momento. Queria eu criar, o movimento da felicidade sustentável, igual a esses projetos do governo. Mas eu sei, caros, que se não fosse um momento, eu não daria importância válida e merecida a ela!
Afinal, nós seres humanos somos movidos a busca! Buscar algo é o que nos motiva e felicidade é um ótimo caminho, desde que descobrimos o que cria em nós tão e tal sentimento.
Vou logo ali, atrás da minha felicidade, nem ai.
Mieko