quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Réplica - Bom dia amor

Amor
O amor me roubou
o mal
O amor me roubou
a solidão
O amor me roubou
a tristeza
O amor me roubou
o medo
O amor que vc me
traz é o melhor amor
o amor que vc me
traz é o melhor amor
Não há medo nem solidão
há eu e vc, vc e eu
e fazemos o nós
Nosso carinho timído
nosso sorisso bobão
Nosso melhor amor
não há mal,
não há solidão,
não há tristeza nem medo
há eu e vc, vc e eu

Não sei como surgiu
só sei que tá aqui
não sei se vai ou se fica
só sei que tá aqui comigo
Todos os dias
quando abro os olhos
e quando os fecho
e essa vontade
de ter a cada minuto
me fazendo feliz e ter
a vontade de te fazer feliz
E os nossos planos
todos bem planejados
sendo executados na medida
perfeita.
é uma sinfonia bem tocada
com as notas bem encaixadas
Porque O amor que vc me
traz é o melhor amor

Juliano Chaves

A cutucada - Uma menina rendida

se eu falar que foi fácil, vou mentir.

quando eu tentei te conquistar, foi pretendendo provar que eu poderia fazer e sair, sem arranhões, sair ilesa, só por capricho.
então quando eu menos esperei, eu estava me rendendo.

quando eu pensei em fazer você me desejar, foi intencionando só te provocar, provar que eu sei ser mulher, sei ser o que você procurava.
e de repente, eu estava rendida, sem ação.

quando eu arrisquei todo charme e sensualidade nos meus detalhes perto de ti, foi só para você ficar na dúvida de qual era as minhas intenções e se encantar no meu cheiro, no meu olhar, na minha saliva.
e num sopetão, simplesmente eu me rendia ao que eu teimava em não perceber.

quando eu imaginei você vidrado na minha ideologia, no meu gosto, envolvido, misturado as minhas vontades, minhas carícias, eu suplicava ainda à razão que não era nada, além de planos estratégicos para exaltar o ego.
e então inexorável foi a explosão da vontade de dizer que te amo.

Amo.
Rendeu-me a ser menina, a ser sua menina.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Um vírus com arquivo não executável

Sei lá desde quando, mas descobri: meu maior medo é o jargão.

Quando eu era criança, pra disfarçar que eu não era normal, eu, ao invés de boneca, carregada uma carreta vermelha de madeira com todas as minhas Barbies e, óbvio, que a minha Barbie não era noiva como minha mãe queria, era a roqueira com cabelo verde e mini saia roxa. E ao contrário de todas as meninas, eu preferia a toalha do verdão a da Hello Kitty... E assim foi, evitando se ser...

De repente quando eu me via normal, gostando de Xuxa, influenciada pelas primas e aminguinhas de escola, eu decidi que não gostava nem de Ballet, nem de vôlei, eu preferia mesmo jogar futebol. E que não gostava de rosa; a bolsa, a saia, a blusinha, o esmalte era tudo azul ou de verde.

E quando a normalidade insistia em aparecer, eu decidia que não poderia ter cabelos compridos, pois então eu parecia uma jovem sexy dessas de coxas roliças e cabelos esvoaçantes. Então aos 15, eu tinha cabelo channel, aqueles lisos e retos, sem graça. ao invés de rímel, um óculos preto e quadrado para ver melhor, e no lugar do brilho labial, dentes de aço. Quando então o usual era ler capricho ou sei lá, essas revistas de adolescente, eu lia Kafka e lia sobre a filosofia e, quando era comum ser rebelde e ouvir músicas, eu as odiava.

Então eu cresci evitando isso e aquilo, a minha felicidade estava na diferença e nos questionamentos, ai evitando coisas e desvencilhando todas as regularidades, todas as normas, todas as tangências, eu descobri o que eu era.

Mas ai veio a paixão, com a mesma simplicidade e igualdade de um sorriso que eu dava, eram os dos outros e, o mesmo ódio, e o mesmo jeito bobo de amar, vieram todos num turbilhão de jargões, como das outras pessoas.

Descobri então, que por mais que eu teimasse em não ser humana, eu era e, a mesma forma que as minhas lágrimas molhavam meu rosto, as lágrimas alheias molhavam os seus rostos. Tentei não chorar então, para ser diferente e, quando chorei, chorei demais.

Tentei não me apaixonar e, que coração idiota!, resolveu exagerar, se apaixonou demais.
E ao contrário das palavras que se apagam num 'deletar', ele não se vai.

E pra menininha que toda dotada do mais severo ceticismo, isso se explica através da física quântica!, mas não se subtrai como contas, não se dissolve com solvente, não se classifica como síntaxe, é incompreensível a mim.

Jargão?

É um prognóstico.
É um 'se liga'.
É uma autocorrelação.
É uma apnéia.
É uma arritmia.
É uma comitologia.
É uma flexigurança.
É um 'dar um rolé'.

É um tanto de coisa, que você acha descolado, lindo, especial, coisas quando você não sabe o que é, quando sabe, gosta ainda mais, então exibe e, quando vê que não agrada mais, tenta largar e não consegue: impregna, não desgruda, sufoca.

Jargão é um tipo de vírus, que você pega e fica.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

uma palinha

Ele é assim, simplesmente impressionante.
Quando eu falo isso para ele, instantaneamente contesta: Por que?
E é quase inexplicável, faz-me bem sem querer, faz-me sorrir sem intenção, está nele o meu olhar brilhante em cada momentozinho que passa.
Perplexa é essa cumplicidade.
Inusitado foi o nosso encontro, tão perto, tão junto e tão longe. Escondia-se na beiradinha do meu eu, no cantinho da minha percepção, na frestinha do meu motivo de sorrir despretensioso.
Gostoso é saber que você continua ai, meu amigo e, só fez crescer algo que estava em mim, além de amiga, virar sua menina. Foi descobrir o carinho nas palavras, o pudor nas brincadeiras, o respeito pelas vontades.
Foi entender que quando a gente menos espera o universo só conspira a nosso favor, a nossa paixãozinha, ao nosso amorzinho ainda tímido.
A vontade é gritar por ai que nós nos encontramos, mas não precisa, está estampado em nossos bom dia.
Bom dia! :)

domingo, 30 de agosto de 2009

eu saio e volto ao tino muito rápiodo também, acho que a vida me ensinou: senão deu certo, menina, insista somente o suficiente que vai o seu limite, ai pode desistir e ter novos problemas. :)
Daquele amor da última postada sobrou um pouco aqui, mas engarrafei e coloquei na prateleira ao lado do catavento, talvez o use no futuro, nunca se sabe ao certo o dia de amanhã, maaaaaaaas amanhã a gente vê, por hora, preocupo-me com outros problemas.
Ando um pouco estressada, um lapso hoje, uma parada no ritmo, claro que o meu ritmo é bem difícil parar, diminui e avança...
Pensando muito nos amigos, na conversa com um, declarei logo, acho mesmo que há pessoas nesse mundo que nascem para encontrar e viver grandes amores e, outras, talvez como eu, para estudar, trabalhar e talvez ser bem sucedido profissionalmente - é o que resta.
A culpa pode ser toda minha, não discordo, mas concordo com a idéia de que eu não fui treinada para outra coisa também.
Hoje, deixei o vidrinho das emoções na estante, resolvi viver um pouco de cada vez, que sabe a placidez recupere um pouco da sanidade que se esconde nessa rotina?
Ainda bem que nem todas as coisas são como a gente quer, pois se fossem como eu desejo, o mundo correria sempre a 120 por hora, subindo a Rua Augusta na contramão, certo?
Uma hora ia dar tilt! Apesar de me sentir, muitas vezes, um tilt ambulante o tempo todo, todo o tempo.
Eu queria hoje reclamar menos, queria cobrar menos as coisas das coisas, queria sorrir mais espontâneo, mas eu sou quase a insatisfação em pessoa.
o que acontece?
Como é que se faz para tirar toda essa ansiedade?
Como faço para achar um caminho certo, desses bem seguros que eu possa me sentir confortável?
Sei lá!
Sabe lá.
E vamuqué vamu!

domingo, 9 de agosto de 2009

O farol

Ontem eu fui ao parque do Ibirapuera dar pão aos patos... Estava entendiada e achei eu que aquilo me animaria. Fui ao boteco do amigo, tomei uma bela Norteña, fiquei indignada com a lei sobre os cigarros e chocada com uma história de estupro.
O sábado ia muito bem, liguei para uma amiga, ela estava no parque, na montanha russa, esquisito, achei... Talvez seria uma premonição, sei lá, não pirei muito, continuei.
Falei muito com um outro amigo, não velho, mas um ótimo amigo... Impressionante!
De lá fui eu ao Ibirapuera, que fiquei cantarolando 'São Paulo, a cidade que amanhece trabalhando, lalalala', eu fico feliz com pouco e, confesso, que fico triste com pouco também.
Foi perfeito! Até que de lá, a gente se perdeu e, de lá sai para ver o farol de uma das travessas da Avenida Paulista se abrir e fechar 32 vezes. Não sei ao certo quanto tempo isso demorou, mas isso foi suficiente para eu pirar um bocado...
Eu dali, conclui que novamente vou sofrer de amor, não sei se já é o processo ou daqui um tempo terá uma fase pior, mas eu me rendi novamente, não sei ao certo o porquê: fraqueza?
Sei lá, só o tempo vai dizer qual vai ser né?
Eu queria ser menos 8 e 80, talvez eu sofreria menos, talvez seria tudo mais ameno, mais fácil, mas eu não consigo...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

eu não sei onde vou parar...
são tantas dúvidas.
será que vou pelo caminho certo? e se eu voltar?
só sei que não aprendi a andar, só corro.
de repente, eu fico sem fôlego e ai, o peito dói, não sobrou nada!
foi tudo como areia quente, escorrendo entre os dedos, pela alma - se é que tenho direito a uma.
por que não poderia ser só um pouco mais fácil? para que todo esse meu humor fosse mais real, fingir às vezes dá caimbra.
talvez se eu tivesse menos celulite?
talvez se eu tivesse cabelos mais longos?
quem sabe se eu fosse mais leve? mas eu sei que eu peso...
impregnada com esse fedor de competitividade, competência, entupida de qualidades inúteis...
onde eu iria usar tanta informação para soprar bolhas de sabão? brincar de bola? ou sorrir com o velhinho rabugento brigando na padaria? pra nada.
se eu ficasse lá no mar perdida como o naúfrago, que eu faria com tantos saramagos e kafkas que li? só para enforcar o grito de socorro ou afogar toda a melancolia?
mas ai, eu olho bem ao meu umbigo e, a felicidade não stá ali saltitante...
o que é a pedra do sapato, eu não sei bem, só sei que não quero mais ela.
agora, pelo menos, teria alguém para pensar no sorriso e, que sorriso.
outra freitag.

sábado, 11 de julho de 2009

Tudo mudou depois de ontem

Hoje acordei relativamente cedo e antes e colocar o pé esquerdo no tapete, olhei para ver se a satanás não tinha cagado ali, então, acordei sem nenhuma merda acontecer. E o diferente da história é que ela também não tinha cagado, não no meu tapete, como de praxe.

Ontem eu perdi a minha paixãozinha de criança, a minha fissura platônica e hoje eu acordei melhor. Essa história é boa de se contar, ainda mais agora.

Eu o conheço desde os meus 11 anos de idade, a gente era criança, de repente não éramos mais e ai, apaixonamo-nos um pelo outro, coisa de criança, gostosa. Alguma resistência para deixar o ideal e virar real todo aquele amor e foi o mais gostoso, até ontem.

Lembro-me bem que mal conseguia respirar quando falava comigo de tanta era a euforia e, tudo acabou sem um beijo. Como posso saber que acabou? As borboletas para ele foram embora, ele não está mais na minha vida e, ontem ele voltou para me testar, foi só uma ligaçãozinha (de mentira) para a minha mãe. E ai, tive a certeza que todas as borboletas tinham ido embora, pois agora era de outra pessoa.

Ai, remete que grandes acontecimentos são sempre marcados, talvez seja a chuva que nos acompanhe, pois sempre chove... E eu fiquei pensando, que a solução de ontem não serve para amanhã. Ontem tive o dia mais gostoso, que faltava-me há tempos, serviu para fazer um balanço e descobri que os exagerados tão me castigando.

Um passado com relacionamento ruim, fez eu transformar-me em uma workaholic louca sem freios e, hoje é um dos exagerados que me perturbam, o que era solução para esquecer que eu era pessoa, domou as minhas vontadezinhas gostosas... Triste.

Mas ai apareceu ele e, ele fez eu sorrir por nada, fez eu cantar por ai, dançar na cadeira e esquecer um pouco da pressa, ontem ele fez eu me distrair da minha seriedade, da minha implicância, do meu perfeccionismo...

E mais blábláblá! Por que a amiga de 15 anos me disse, talvez, como ela, ele demore uns 15 anos para se acostumar com a minha insanidade, mas eu acho que ele já está encantado como eu.

Pode gravar, Li. Eu estou apaixonada.

domingo, 28 de junho de 2009

O amor é corrupto

Cheio de peças, cheio de artimanhas.
Chantagens e nada vantajoso, pelo menos a mim. Além de algumas coisas mais, mas hoje estou de bem do amor!

No final de semana, num bom boteco de Rua Augusta, questionam na mesa o que é o amor e o ódio e qual parte do corpo melhor representa os sentimentos? Conversa fiada de bebedeira mesmo.
Eu acho que ambos ficam na garganta e, nada mais são do que os dois lados do prazer. Não acham? Só para não faltar a resposta... Mas pelo que ele comentou há várias explicações interessantes.

Hoje uma das minhas amigas de infância, casou-se, uma dessas que brincava de esconde-esconde, uma dessas que brincou de corre-cotia, uma dessas que brincou de boneca, uma dessas que soube extamente o dia do meu primeiro beijo e de todas as sensações que eu tive. :)

Tão bom recordar, acho que aquilo sim foi amor. Tô nostálgica mesmo, com aquela cara de paisagem pensando sobre o amor e sobre os velhos amigos.

Hoje minha amiga casou-se e foi viver feliz para sempre. Tão bom lembrar de como a gente imaginaria isso de casamento, a nossa empolgação das primeiras sensações, como era tudo tão fácil e, de repente não é mais...

Aquele medo de sentir-se desejada, aquele medo de ir além de um beijo, aquele medo de sei lá o que, um frio na barriga, dos melhores, um sentimento puro e sincero... Que se perde com o tempo... O amor fez, naquela época, eu acreditar que realmente era um conto de fadas, uma história da Branca de Neve... E depois...

E depois enfim, a gente vê que os amigos e todos aqueles momentozinhos foram o mais importante...
Sei lá.
Ficou bem confuso, uma profusão!
Só um desabafo!

Um sorriso de um nó engasgado...

sábado, 27 de junho de 2009

Abril - o mês do dia da mentira

Mentira! Eu não consegui ainda parar de pensar nele, não tive coragem de fazer nada das minhas pretendidas investidas em cobrar alguma posição sobre as intenções dele e, mesmo que eu nem fale com ele, que eu tente desencanar, eu já encanei.
Ele é cheio de entrelinhas, cheio de mistérios, uma pessoa fechada, que eu já descobri que ele precisa muita mais de alguém do que essa superficial personalidade. Ele não quer ninguém em seus 10%, nem 30%, precisa ser 100%. Difícil compreender esse conceito? É muito simples: ele não gosta de alguém só por ser bonita, só por ser dedicada, só por ser legal, precisa ser uma pessoa inteira, completa.
Difícil ser tão transparente, todos nós vestimos máscaras e somos aquilo que queremos ser ou que esperam da gente, e é o que eu faço, fazia... Pra ele, tenho certeza, que não adianta fingir, sabem? Mas se ser é tão complicadooo, a gente tem tantos defeitos.
Estava conversando aqui com uma amiga, as pessoas no geral têm medo, o que a gente precisa fazer é tirar vantagem desse medo: fingir ser segura ou,como no meu caso, agir como esperam, afinal sempre fui meio louca ou sem freios... Ai só ajo de acordo, tudo normal, porque é o que esperam, enfim...
Ele? Ele é diferente. Ele é uma mentira dessa farsa de máscaras. Se fosse outro, eu simplesmente vestiria a cara de devoradora e o comeria, lamberia os dedos e não olharia para trás. Se fosse outro, eu vestiria a cara de difícil e não correria atrás da preguiça gostosa dele. Se fosse outro, eu ainda vestiria a cara de esnobe, de chata, de petulante e não imploraria por um pouquinho de colo, por umas palavrinhas, por uns beijos, uns amassos... Ai ai. Ele? Mas ele, ele me desarmou com a sua sinceridade. Despiu-me com o seu sorriso de verdade. Instiga-me a ser o que sou, a ter menos orgulho, a fingir que não sou má, com esse ar de descaso, que me seca... Ai ai.
Faz-me ser uma adolescente com borboletas no estômago, ansiosa. Faz eu ter vontade de ficar de espreita nas pontas dos pés, pra vê-lo entrar... Uma palhinha do sorriso dele (imaginar).
Será que ele tem noção de o quanto ele é charmoso? Quanto gostoso ele é? Como ele consegue mexer comigo?
Talvez. Impressiono-me só que um sorriso bem dado não faz a uma pessoa... É. Eu espero o que precisar esperar.
E só para quebrar esse ar todo romântico melancólico agonizante (dramáático),lá vai a frase da noite:
Sexo é como truco, se você não tem um bom parceiro, é melhor ter uma boa mão.

sábado, 13 de junho de 2009

Pierrot.

'Ele tem esse jeito gostoso desde sempre'.

E essa daí foi a descrição que fez eu sorrir e pensar, primeiro no espontaneidade de um homem atraente daquele jeito e, como o cara de quem falávamos é especial, realmente.

Eu estou meio apaixonada, só meio porque sou durona, não assumo assim fácil, sem tal reciprocidade! Firme, que é outra história, que mesmo cega, ainda fez eu perceber quanto o amigo do meu querido amigo realmente me chamou a atenção, aquele sotaque de mineiro e um sorriso contagiante, uma gostosura a parte de se olhar.

Voltando ao assunto desse texto, o querido amigo, que ontem bebeu todas e, eu até me senti orgulhosa de mim, porque além de vê-lo bêbado, eu tava sã, sóbria, não tinha agarrado ninguém e parecia outra pessoa normal - a não ser pelo pijama (que também é outra história, essa de bar). Falou-me coisas que me fizeram pensar, eu realmente precisei daquele porre e fazer aquele monte de cagadas...

Enfim, o foda que na embriagues dele, eu ouvi verdades de verdade e, até me leu, o meu problema mesmo e mesmo sendo foda de aceitar é que sou meio carentona: NA LA-TA.

Tive que admitir, tô assim realmente. Mas ai pensei em como ele é foda, porque ele falou tanta coisa que grudou no céu da minha boca que não queria concordar... Pensar, até sou uma pessoa melhor e melhor! Não quero vê-lo triste, não quero vê-lo sofrer, mas na verdade só consigo falar, a gente não consegue ouvi-lo.

A gente consegue amá-lo mais não o entender, a gente consegue rir com ele, adorar o jeitinho dele de ser, mas na verdade mesmo a gente só quer ouvi-lo um bocado!

E, desde que ele entrou na vida, eu sou de novo, um pouco menos de mentira.

Chears.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Coincidêनकिया será?

एउ कुएरिया सबेर पोर्कुए मु ब्लॉग tá ट्रांस्फोर्नान्दो तुदो ओ कुए एउ एस्क्रेवओ नुमा सोपा दे लेत्रिन्हस कुए एउ nãओ कांसिगो एन्तेंदर।
ओ इम्पोर्तानते मेस्मो कुए होजे रेसोल्वी कुए एउ प्रेसिसो दे उम नामोरादो: nãओ इम्पोर्ट!
ई फुई प्रोकुरार अल्गुमस मंदिन्गास नो गूगल! :डी अह, सिंसरामेंते तुदो मुइतो कोम्प्लिकादो ऐ, मिंह preguiçअ एरा मैओर कुए अ वोंतादे मेस्मो दे एक्सेचूटर अल्गुमा दकुएलास कोम्प्लिकादास रेसितास!
ऐ ई cá एउ एस्तावा पेंसंदो सोब्रे ओ दिया डॉस नामोराडोस सेर उमा डाटा कोमेर्सिअल ऐ सोब्रे अ परदा गे! एवेंतो कुए अचोंतेस नो próक्सिमो दिया १४ दे जुन्हो अकुई एम् संपा! :)
मास फोई इस्सो, अचो कुए aléम दे एक्सागेरादा अंडो विअजनते देमैस, ओ पेंसमेंतो एरा: será कुए ओ दिया फोई एस्कोल्हिदो एस्त्रतेगिकामेंते पारा कैसो alguéम तेंह dúविदास से देसिदा न हो-रा?
हा-हा।

beijomeliga

sábado, 30 de maio de 2009

Meu pai, meu herói

Hoje eu fiquei maior brava.Semana passada eu fui consertar um par de sapato meu que é meu xodó, aliás levar lá para ele arrumar uma cagada que ele mesmo tinha feito.
Não sei se todo mundo entende, mas eu levei para trocar o saltinho e, o cara me convenceu que precisava trocar o solado, enfim, como é o trabalho dele, imaginava eu que ele entendesse mais do que eu. Em menos de um mês o sapato ficou pior do que estava antes, sendo que só o uso às vezes. Resolvi então, levar lá para ele arrumar, já que ele já tinha feito outros calçados e ficaram super bons.Eu acredito sempre que é melhor usar os serviços do bairro, não tem necessidade de levar nessas grandes redes, afinal o sapateiro do bairro é mais pessoal, o negócio é dele, eu esperava que ele quisesse atender bem melhor os seus clientes do que esses fast-services de shoppings e super mercados.
Cheguei lá, falei com a atendente que é a dona, expliquei a situação e, ela surpreendentemente fala que não se recordava de mim, bom até ai o menor problema, mas fiquei puta quando ela disse que tinha dispensado o outro sapateiro porque ele nãoatendia direito e, que iria me cobrar baratinho já que eu tinha feito anteriormente lá.
Eu respirei fundo, deixei o sapato lá e sai pensando só, que era melhor não discutir antes do serviço pronto, quando eu fosse retirar a gente conversaria melhor. Passou a semana e eu fui lá, já com os sentimentos bons de sábado de manhã ensolarado.O infeliz do sapateiro super irônico novamente, começa com os comentários imbecis e a demorar no atendimento.No fim, depois de ele quase não achar meu sapato, ele fala que o meu sapato não tava pronto e que tava super ruim de arrumar blábláblá.
Bom nessa hora quando eu olhei meu sapato todo sujo, já me deu um aperto no coração, perguntei quanto ficaria pronto e, claro, pela cirscunstância iria ficar um pouco além do valor estipulado.
Os meus pontos são: primeiro, eu tô dentro do meu direito, pelo tempo que foi feito o serviço. Segundo, foda-se se ela trocou de funcionário a responsabilidade continua sendo da sapataria e, por último, como é que ela mesmo fala mal do funcionário anterior, como eu vou confiar que agora ela está certa que fez uma boa escolha. Eu tinha deixado com o sapateiro anterior DO-ZE pares para consertar!!!
Grrr, muito brava!!! Peguei minha vontade de esganá-lo e sai. Chegando aqui pertinho de casa vejo meu pai conversando com os vizinhos na praça, obviamente eu já tava com uma cara de choro.
- Pai, vamos comigo lá na sapataria resolver o problema com o sapateiro!
Meu pai estranhou muito, porque geralmente eu resolvo tudo sozinha e a outra, é que meu pai é a pessoa mais calma desse mundo, pacífica e que quanto menos problemas ME-LHOR.
- Mas o que eu vou fazer lá?- Você não precisa fazer nada, só ouvir a explicação do sapateiro.
O detalhe que meu pai é japa, que ia adiantar um japinha lá falar com o sapateiro? Ai é o caso, eu odeio isso de quer que usar esse tipo de argumento, mas meu pai é um japa, tipo com 95kg e quase 1,80 de altura.
Chegando lá, eu puta da vida e já chorando, o sapateiro me vê e fica branco, obviamente já que eu tava com o meu papai. Começo a falar um pouco exaltada: vai agora explica a situação do meu sapato para o meu pai, que VOCÊS CAGARAM COM ELE, QUE VOCÊS QUEREM COBRAR POR UM TRABALHO MAL FEITO POR VOCÊEEES MESMO E QUE EU VIM BUSCAR E VOCÊ ACHA QUE TALVEZ ESTEJA PRONTO NA QUARTA-FEIRA! VAIIII...
O bicho começou a gaquejar e com o jargão dos malandros de 'veja bem', não havia a menor necessidade de o meu pai ter ido lá, que ele não ia cobrar nada, que o serviço dava para fazer até segunda-feira e meu sapato ia ficar muito bom!
Impressionante, não?Meu pai, meu herói!!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Catavento

Hoje eu resolvi fazer meu catavento.

Tava num barzinho agora pouco pensando na vida e claro, observando as pessoas.
A cantora era simplesmente encantadora, uma simpatia em pessoa e tinha uma voz que realmente nos inundava de prazer em ouvi-la.
Eu na verdade, tive um dia punk desses que se fica dopado até, mas até esqueci e só sorria...
Cantarolando 'De samba pra gente sambar'... Que me lembra coisas muito booooas! ai ai - suspiros. :)

E ai cheguei em casa morrendo de vontade de fazer meu catavento.
Sabe que o catavento também, como o baralho, é um encantamento de invenção que não se sabe ao certo quando foi criado.


A inspiração é dos moinhos de vento, que servem para gerar energia, moer grãos... Mas em forma de brinquedo diz-se que é dos orientais. Eu bem imaginava por sua minúncia, como os origamis (que também adoro - outra tatuagem).

Ai, como a inspiração de hoje é de satisfação, eu fiquei imaginando como um monte de pazinhas que cavam o ar e ficam ali naquele movimentoooo cíclico e tão hipnotisante podem nos divertir tanto.

Eu fico ali observando como pode ser tão divertido e o soprando tentando imitar o vento - claro, que o fôlego mal cuidado não consegue a tal proeza. O que conclui foi que o meu catavento também gera energia, gera só a empolgação do meu bom dia. E estar satisfeita em pelo menos ter falado: te gosto!

Um catavento que cataliza bons sentimentos, claro que descobertos um pouco tarde (TAL-VEZ), mas que ainda me rende a tão boa vontade de querer ficar melhor só por ser melhor.

Uma ótima Frei TAG! Elas sempre nos condenam a sorrisos saltitantes, que nos pegam só naquele pensamento à toa.


Meu catavento tem dentro o vento escancarado do Arpoador
Teu girassol tem de fora o escondido do Engenho de Dentro da flor

Eu sinto muita saudade, você é contemporânea
Eu penso em tudo quanto faço, você é tão espontânea


Composição: Guinga - Aldir Blanc

Eu também quero levar meu catavento lááá em Arpoador! :)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Blefe - Parte II

O que a gente aprende é nosso e só nosso.
A gente aprende que quem realmente vai embora, só se vai, sem avisar...
Que tudo que é feito num susto, realmente nos toca mais, nos pára, nos consome.

Tudo que a gente quer às vezes não pode ser mantido, pois nem sempre o que é melhor para gente e, é para o outro.

Quem joga, não tem direito.
A vida seria bem mais fácil se todos fossem claros, que por mais que ajamos dessa forma, a culpa nem sempre é toda nossa.
Por que o que a gente aprende também faz a gente ficar mais astuto, mais calejado, menos divertido, mais carrancudo. E claro, a julgar precipitadamente.

E aonde eu vou com toda essa carga? A lugar algum, só procuro o que eu acho que é melhor, de um jeito desastroso.
E se eu fosse realmente embora, diga-me só para onde eu iria?
Ali mesmo donde eu nunca sai: do trabalho exacerbadamente trabalhado, dos livros exageradamente devorados e, claro, do andar por ai, tentado ser exatamente esse repente, esse susto, essa má impressão, que sempre me vestiu muito bem!

Incrilvemente ai ainda estou aqui e, não saio tão cedo!
Finjo-me muito bem.





quarta-feira, 20 de maio de 2009

O blefe

Bom, hoje eu acordei com aquela vontade dananda de escrever.

Ne verdade, desabafar. Realmente eu nunca vou mudar, vou ser sempre essa pessoa sofrendo por alguma coisa e fingindo ser essa máxima em felicidade e perfeccionismo, entre trabalho e uma vida social bem ativa.

Eu lembrei hoje de um livro que eu li em 1998, sabe qual a idade que eu tinha então? (Precisei usar a calculadora) Eu tinha 14 anos. O Dia do Coringa era o livro. Muito bom, pelo menos, eu gostei.

Nele fala sobre o baraho, como é fascinante. Sabem que o baralho tem exatamente a mesma quantidade de cartas de semanas que tem num ano? Falam que o Rei representa o Diabo, Rainha, Maria e o Valete, Jesus. Enfim fora essas, os naípes, dois vermelhos, que representam as estações quentes do ano e, os escuros, as estações frias: Outono e Inverno. 13 cartas para 13 ciclos lunares. E o coringa? Bom, e o ano bissexto? É isso mais ou menos... Bom, minha fascinação pelo baralho, esse tal instrumento de jogos de 'azar', é tanta que tatuei em minha pele os naípes.

Na verdade também, porque sempre encarei a vida como um jogo... E mais ainda, acho que a beleza de jogar está na sagacidade de ganhar, como já citei antes em outro texto, nem sempre ter as melhores cartas fazem você ganhar o jogo, precisa certo manejo, certo envolvimento, até manipulação...

Eu tinha ouro

Eu de repente me vi ali, pasmada, sendo roubada da realidade, pensando em alguém à toa, o tempo todo. Eu estou absolutamente encantada, perdi o tino para o jogo, fiquei insegura e, para alguém que leva a vida tão estrategicamente planejada, algo que desautomatiza isso tudo, só retoma ao ego e a claro, fazer algo totalmente sem pensar: Truco.

Ele é realmente uma incógnita a minha percepção e interpretação e agiu com tanta placidez que ainda me soou muito rude. Pedi 9.

E num zás com só o jeito dele de dizer tudo em entrelinhas, eu saquei que tinha perdido o jogo, ele era o Zap. Simplesmente esmagou meu Copas, sem dó. Daquele jeito de final de jogo... Fiquei estatelada. Eu não precisava ter posto tudo a perder, porque ainda era o começo de um 'jogo', mas eu sempre atropelando tudo, poderia ter analisado mais cartas, poderia ter ainda deixado ele começar ganhando, mas prefiro tudo rápido, em um estalo.

Ai vi que nem tudo é jogo. Que nem tudo é do jeito que a gente quer. Eu aprendi cedo que toda ação retoma-me em reação. Tudo tem um preço.

Na verdade eu mesma fiz minha cilada, criei algo que não saberia lidar...
Ele não poderia ter sido mais sensato. Menos gente grande. Tão limpo.
E é por isso que assim se está, realmente foi um grande erro.

domingo, 17 de maio de 2009

o maço de Galaxy e o dente do Siso

Ontem foi um dia daqueles de ir ao cinema sozinha, de andar por ai sozinha e pensar na vida, sozinha.

Tomei um porre sozinha, desses de ter ressaca e ficar filosofando sobre a vida.

Fui a livraria antes de ir ao cinema, aliás, passei na porta do cinema e vi o horário do filme que eu iria ver num sábado, dia de casais ir ao cinema e, eu sozinha. Não me incomoda muito, incomoda mais o dente do Siso nascendo, acho que finalmente tomarei juízo, né?

O filme? Serve qualquer um, afinal depoisnão ia ter que comentar com ninguém, só decidi que não seria nenhum daqueles que a minha crítica ácida julga como ruim.

Beleza. Lá fui eu a livraria, lançamento de um desses joguinhos de nerd. Nerd não feito eu, nerd de outro jeito, argh! Tomei meu café, um americano, que é mais fraco ainda que o carioca, afinal de acidez já bastava a minha crítica.

Um livro bom, eu gostei: Coimbra escreveu Mulheres. Li ele tomando uma cerveja no bar. Identifiquei-me muito com Janete, a personagem do primeiro capítulo e muito, com o segundo capítulo 'como ir sozinho ao cinema', ah, o terceiro também, com o namorado que sempre seguia aquele mesmo roteirinho com o sexo. Diverti-me muito com esse tal Coimbra.

Comprei uma revista também: Super Interessante em algumas idéias que podem ser que se transforme em reais daqui um tempo. Uma delas, acho que o teletransporte, depois de uma cerveja, pegar metrô foi o suficiente para eu vomitar até meu baço! Maior vexame, mas é a vida.

O detalhe é que conheci um casal gay que é maior gente boa, demos ótimas risadas.

E a moral, que eu descobri que minhas expectativas realmente avançaram além da conta em um certo ponto da vida, que depende também das expectativas de outro, resumindo: tudo que é vivo morre!

Exceto as bactérias e águas vivas. Não como o amor, o tesão! E pessoas...

Enfim, o Galaxy do título é por causa do maço que fui comprar do meu e não tinha, ai comprei um Galaxy, desses cigarros que era a pompa há um tempo atrás. E hoje? Uma ressaca moral brava e o dente do Siso que não pára de me incomodar.

Café, café, café!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Tensão pré-feriado para uma Workahoolic

me peguei lendo outro livro: ecce homo.mas pirei.
achei que fosse um sinal, como 2 livros em uma mesma semana eram os últimos de ambos os escritores?
é, coinciência demais pra mim.
ai lembrei que sempre fui exagerada, nunca soube ser nada mais ou menos, nada tanto faz, nada deixa pra lá.
pensei então, era um sinal mesmo, hora de pensar em viver um pouco mais sem isso de exagerado, levar as coisas em banho-maria, sabem?


uhn, será que dá? é, então, lembrei que não.
Ai foi isso por hoje.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

tic tic tac

ontem acordei, já era boa tarde.
ai resolvi ler: Pulp, fodasticamente ótimo esse livro.
sentei e terminei de lê-lo na cama, muito bom - recomendação.
ai resolvi que estava com fome, fui a padaria buscar um frango assado: merda, o tiozinho já estava lavando a televisão de cachorro onde enfiam o espeto no cu do frango e ele fica lá rodando, rodando... e assando, obviamente. 15h00 e não tinha mais frango? esse pessoal anda folgado mesmo! depois reclamam da crise econômica...
entrei ainda com esperança.
moço ainda tem um frango ai? na verdade dois, a vizinha pediu pra eu comprar um pra ela.
eu chutei que devia ser no máximo dez conto. exatos, 10 conto cada um, 2 frangos que ainda tinham e já tavam embrulhados: maravilha!!!
voltei feliz e saltitante e comi o frango todo, ah o Belane do livro lá, tinha esquecido de declarar o imposto, eu lembrei que nem eu, preciso vi sapoha, agora preciso resolver até amanhã isso ai...
por que se der pau, ainda dá tempo de pagar alguém pra resolver o que me soa mais absurdo ainda, mas é a vida!!!

0 frango? ruim demais, além de frio, eca, tinha uns baratos lá que não tem no filé do frango, mas fechô!

e fora isso, muito trabalho mesmo, ainda vou colocar tudo em ordem. :D

é...

sábado, 25 de abril de 2009

Perfeição

de repente um estalo e nem sei mais quem eu sou.
eu queria tanto não ter tempo para não pensar e, os pensamentos ainda surgem e fazem o meu conflito.
o problema talvez seja o limite - que eu mesma coloquei.
ou talvez o senso de perfeccionismo que sobrepõe qualquer coisa que eu faça.
eu pensava que se conseguisse isso exatamente como é, talvez não teria mais com o que me preocupar.
ai vi que o que desejava não bastou e tem mais coisas que eu quero, mas esqueci que pra tudo há um contraponto, mesmo físico, a gente tem um limite que não é superado.
e a motivação necessária para cada ato não depende só da nossa vontade.
ixi, tô pirada hoje.

mas vou explicar mais.
para tudo tem um planejamento antes e, depois o planejamento vira uma análise dentro dos meus conceitos, que prevalece sempre o julgamento.
às vezes acontece um estalo.
ai você me diz que a maioria das pessoas são assim, dentro dos conceitos delas... mas que há também até um ponto que é saudável - o meu é extrapolado.
eu sufoco tudo ou todos. ou tá dentro ou tá fora.
que merecem o meu amor ou merece o desprezo - ou pior a dó.
as coisas precisam estar do jeitinho que eu vejo como bom e geralmente não é bom que me satisfaz, é o ótimo.
como alguém pode não me amar sempre inexoravelmente?
como alguém vai questionar qualquer ponto do que eu faça se eu planejei exatamente para ser perfeito?
por que alguém pode não concordar comigo, já que eu vi todos os pontos e se eu defendo essa posição é porque é perfeito.
nada pode dar errado.
e ai pensando bem, eu deveria é parar de pensar, já tentei...
mas continua. Imperfeito.

domingo, 5 de abril de 2009

O que é amizade.

Amizade é dividir as coisas, é somar, é ouvir e falar.

Essa semana parei para pensar, que por mais que tenham pessoas no nosso convívio que não falam o que a gente quer ouvir e, que a gente ache que eles são chatos, a gente precisa de um empurrão pra entender que cada um tem uma forma de gostar da gente e que a gente também pode dar o maior trabalho.
Hoje foi um dia que eu tive saudades das pessoas mesmo de perto, sabe quando a revoada de borboletas dentro do estômago parecem não sossegar, ficam agitadas e querendo sair não se sabe porque. Era saudades, saudades das pessoas que a gente ama e que às vezes esquece, saudades das pessoas que a gente não deixa participar das nossas vidas, saudades das pessoas que a gente só fala oi, que a gente fingi ser alguém, das pessoas que nos conhecem de verdade, das pessoas que eu nem conheci.
Por que saudades dói tanto? Por que as pessoas vão embora? Por que as pessoas não sabem o que querem? Por que, ah....

domingo, 29 de março de 2009

Como (desistir de) abrir sua própria barraquinha de coco em Santa Catarina

Vou começar já explicando que isso não é uma reclamação de forma alguma. Amo, amo mesmo o que eu faço atualmente e estou muito satisfeita apesar de ser difícil algumas vezes.
Eu nem posso reclamar, mas ai, resolvi começar uma pesquisa sobre como montar um negócio que é o sonho de qualquer paulistanos que trabalha enfurnado dentro de escritórios que ou escolheu a profissão que mais dava grana ou aquela que o papai mandou.
No fim dá tudo parecido, administração, contabilidade e eu, no caso, FATEC, Automação (te mando um e-mail caso queira saber mais a fundo o que é o meu curso ;-)).

Eu essa semana, depois de uma longaaa semana com zica tecnológica tentando instalar software, interagir com um programa que nem tava nem ai pra mim, desabafei com um amigo: vou embora, vou abrir uma barraquinha de coco em algum lugar...
Ele disse que vai comigo, tomara! Kkk

Depois do desabafo, veio a hora de transformar a idéia em algo viável para solucionar nossas vidas para sempre, sem problemas com softwares, com deadlines apertados ou gráficos de dados infindáveis, ia ser tudo!!! Ai, fui pesquisar na internet ¬¬ como poderia começar o projeto.

Primeiro eu descobri que abrir um coco com o facão é muito foda!!! Difícil mesmo, eu consegui abrir um com muitas 3h00 horas de dedicação, eu, uma faca bem grande, o saca rola, o martelo de carne e até tentei a lima que amola facas... Depois até consegui abrir,mas a água tava em só 30% do seu total, entendi o desespero do Naufrago no filme: FO-DA!

Ai conclui que eu prefiro ver o estoque, a produção e a administração do negócio, essa parte ou fica para o amigo que topou o empreendimento ou um terceiro. Ah, ai me deram a idéia que hoje existe aquelas maquininhas para abrir coco, eu achei no google, entrei no site da empresa e logo na home em destaque tinha uma mensagem:

SÓ EQUIPAMENTOS EXCLUSIVOS.
SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS QUE VOCÊ NEM IMAGINA QUE EXISTEM.
Nessa hora desisti da barraca de coco, acho que vou ver outro negócio, pois isso de problemas que nem imagino que existem, deve ser power, abrir o coco, achei eu que ia ser o pior: eu ein!!!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Extravasa

Inexplicável.
É realmente extrapolado.
Pásmico.
Sou eu? É você?

Acho que é o conjunto.
As palavras não são achadas, mas só a forma de respirar diferente já flui como se fosse sempre assim...
Entender?

Por que? Pra que você quer entender? Não há explicação.
Sinta e só.
Pára um pouco de pensar, às vezes seria tudo mais fácil.

Se eu não tenho freios? Tenho, impossível, talvez você nunca ache, mas muitos acham que nem andar eu ando...
Por que eu corro? Atropelo-te e não deixo nem você se quer piscar? Não sei, acho que é sua percepção, impressão... Daqui as coisas andam devagar, do lado que eu estou, vem daqui olhar.
Radical? Eu? Não... só sei o que eu quero determinadamente, não importa o que me impulsiona.
Medo? Para que pensar tanto? Onde você quer chegar? Pare de achar, só se concentra nos meus olhos e sinta-se... O que você quer? Assim de olhos fechados, tocando-me?
Passou por uns instantes.Volta a exitar.

Se excita! Não, não, não...
Medo é da sua cabeça, viu? As coisas acontecem por acontecer... Eu domino? Não, só não me privo.
Você...
O que você vai fazer com toda essa vontade? segurar-se? Vai explodir...
Explica-me os seus medos, então? Quem sabe eu consiga te ajudar...
Preciso parar de te olhar? Quer que eu fique de costas? Que eu pare de me mexer dessa forma? É meu jeito naturalmente.
Que eu sou legal? Sou, só porque você quis-me legal até agora.
Atitude demais? Entregar-se é quase render-se? O que eu espero? Por que para mim é tão simples?
Quando você deixar de pensar, vai saber. Fecha os olhos e deixa que o silêncio cuida da gente.
...
Viu? Não doeu... Onde eu vou? Continuar vivendo. Tchau.
Se foi bom? Foi, mas falta a paciência.
Quando tiver decidido, me procura... Nunca? Depende de mim? A minha essência é essa. Tchau.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Tudo que sobe, desce.

Como há pessoas com uma capacidade de raciocínio tão reduzido? Eu me impressiono. Antes de se expressar deveriam treinar a empatia não partidária, colocar-se no lugar das outras pessoas e ver qual a reação, assim brecaria um tanto de explosões evitáveis, que depois reclamam. Mas eu sei, que o ego esculpe o ser, ai dá nisso.
E tem outra,como exigir que as pessoas pensem, né?

Eu acho que a praticidade deveria valer bem mais que os sentimentos nesse tal modelo social de pessoas boazinhas, lindas e inteligentes, fora o ser cool... O prático já torna as coisas mais fáceis, obviamente. Para mim é tão óbvio que se você provocar, terá retribuição boa, ruim ou péssima – o que merecer, ou o que foi suportável. Então porque mover a ação, senão agüenta a reação?

E ai penso eu, que ando com um humor insuportável, intragável. Você iria cutucar-me? Na verdade, nem ando, eu sou sempre: pior ainda. Eu me deixaria quieta, porque se tem uma coisa que sou boa, é achar palavras para grudarem no céu da boca, que não saem.

Mas ai, as pessoas estão tão dentro de si mesmas e acham no direito de julgar, de se intrometer e querer te mudar... Engraçado será que não passa pela cabeça delas que talvez o problema esteja dentro delas? Ou, caso a pessoa se reserve é porque ela tenha algum motivo especial que não quer revelar?
A certeza só é que todo o dom de simpatia dado ao meu ser já foi totalmente esgotado em outros momentos da vida, junto ainda com a paciência, a tolerância, o eufemismo... Que foram transformados em hipérboles, frieza, praticidade, o cálculo. O que não ajuda no ego alheio nem na sociabilidade. E não esperem que eu entenda nada, porque eu não quero entender nada, já aviso de antimão.
Mas insistem...
E sabe o que conseguem?
Que às vezes eu deseje abrir a cabeça das pessoas, arrancar o cérebro com os dedos e esfregar no asfalto quente, para ver se pelo menos colore e fede como deveria de forma eficiente... Se eu tivesse culhão, ainda arrancaria o conteúdo com os dentes, para ver se é tão amargo como parece, depois cuspiria.
Gosto do ego. Gosto de burrice.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Bota-me onde nunca estive

Eu sempre fui meio apaixonadinha por você.
Mas passou.
Esqueci.
Ai o reencontro.
Quando te vi de longe, achei mesmo que nem era tão bonito, nem tão encantador. Tentei não pensar.
Não consegui.
Enganei-me.
E você insistiu.
Vi que não são esses olhos verdes que me atraem. Nem o físico tão definido que só é mostrado de leve pela frestinha. Talvez nem mesmo aquele jeito seu de me segurar pela cintura...
Era mesmo as suas palavras. Nem sussuradas, nem cantadas. Ditas nesse tom ai, só seu.
E em um intervalinho de sorrisos trocados em meio a algumas palavras, retornou-me aquilo que me gela por dentro e faz eu simplesmente sorrir por ai:

"Com uma vontade danada de mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho e desejar bom dia
De beijar o português da padaria"

E ai só me lembro do tamanho do medo que eu tenho de você, que nem nos seus olhos consigo olhar...
Que só de pensar, já tenho pudor.

E ai, sorrio e a gente promete que amanhã a gente vê no que dá.
Eu tímida. Você, essa incógnita.

Logo eu, uma devoradora, que abaixa a cabeça e se tenta.

É.

http://devoradoras.zip.net

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O mundo é um ovo

Um velho amigo do meu pai vejo hoje aqui em casa e, eu fiquei surpresa.
São colegas de profissão.
E ambos têm muito orgulho dos filhos.
Acho que pelas conquistas... Em pensar que eles eram jovens idealistas que fez de sua prole, pessoas especiais, montamos realmente em boléias de oportunidades, cultivada por eles.

[Falaram também de um terceiro amigo, que seu filho foi um dos campeões brasileiro de xadrez. Impressiona! Esse outro amigo, o da visita hoje, tem três filhos: um médico, um veterinário e o outro metido a magnata.
Ele? Admira muito o meu pai, por ainda jogar futebol. Engraçado. E cultiva mais de 40 pés de bonsais.
Ambos se divertiram nas palavras jogadas enquanto tomavam o chimarrão dividido.
Uma cena realmente memorável.Riram das besteiras:Meu pai fez uma visita a casa do seu amigo com os dois filhos pequenos (eu, 5, e meu irmão, com 2 aninhos), vê o cachorro, o Fiel, e já solta:
- Ih, ele morde!
- O cachorro? Não, nada... muito manso...
Mal acaba o bom amigo de pronunciar-se em defesa à postura do seu cachorro, o meu irmão já tinha pegado o cão pelas orelhas e lhe lascado uma mordida nas fuças, meu pai:

- Não, não dizia o cachorro... É ele mesmo (aponta para o meu irmão).
E novamente muitas risadas! Quem vai esquecer dessa histórias?
Mas o mais intrigante foi ver que em meio as fotos de celular dos cachorros nadando, umas fotos do seu filho, que ninguém mais era do que o médico que me atendeu quando fui parar no HOspital, aquele mesmo médico:

- Tirar raio-X com o sutiã? (dava para ver a sustentação de metal)
- Uhu.
- E com calça tb?
- Uhu...
E assim foi, o ovo descoberto em um mundo.

Tão pequeno.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Não copio texto, merece: amo

O NARIZ DO PALHAÇO

Por favor,
Homem revoltado
Homem ludibriado
Homem usurpado
Homem ignorante
Homem passivo
Homem covarde,
Deixa este Nariz aí!
Tira este Nariz do rosto!
Este Nariz é do Palhaço.
Faz parte da alma dele.
Não é utensílio de fracos.
Respeite-o.
Quer protestar?
Vai a luta!
Mostra a tua cara não a do Palhaço,
Quer fazer greve?
Mostra a tua cara não a do Palhaço.
Quer reclamar do governo?
Quer reclamar dos bancos?
Quer fazer uma revolução?
Quer mudar o mundo?
Mostra a tua cara não a do Palhaço.
E se conseguires alguma transformação,
Aí sim, o Palhaço te concederá o seu Nariz.
Mas o Palhaço não é esta frouxidão que tu és.
Não te confundas com o nobre Palhaço.
Há muito ele é o condutor da alegria,
Da sensibilidade, da liberdade, da emoção,
Da docilidade e da verdade também!
Ele não se oculta como tu.
Há muito habita o universo mágico da pureza
E por isso é tão sentido pelas crianças.
O Palhaço não é aquele lado teu que foge de medo,
Que não enfrenta a luta nem se expõe.
Tira então este Nariz, Homem!
E mostra a tua própria cara.
Pode ser que teus problemas comecem a ser resolvidos.
E quem sabe um Palhaço sorrirá para ti?
Se fores um lutador de verdade.
Paulo Roberto Drummond

sábado, 31 de janeiro de 2009

Nunca fiz amigo bebendo leite...

masno boteco e correndo...

- Sabe? Gostei de você, mas não, não vou dar em cima de você. Na verdade, até duvido que advinhem as profissões, minha e de minha esposa...
- Não tenho a mínima idéia...
- Eu sou juiz, ela promotora.
- Legal, então vai usar bastante esse nariz.(Dei um nariz de palhaço que pisca)
- Ela é promotora da AVON e, eu sou juiz da pelada lá...


Fora essa vida de eu ainda beber por ai, hoje eu fui correr, fora também que essa semana eu já tomei dois belos banhos de chuva, um, vindo da academia e, o outro do trabalho. Sempre achei que banhos de chuva lavam a alma, mas quem dirá um dia que alma eu tenho?

Ah, quando eu corria, aqueles longos 60 minutos, eu com a minha música PAN-DAN-DAN-DAN-TA-TA-TA TA-TA, eu cantava e dançava, claro, um fulano assim: chinelos de dedo, roupas bem surradas e sujas, barba e boné, me para e pergunta:

- uiscas-sache-uiscas-saque?
- Que? - eu tava com o fone, mas eu já tinha feito um pouco da leitura labial...
- Uma loja de carros, daquela da Mitsubishi, sabe?
- É ali.


E esse foram meus testes de ser ou não ser uma pessoa cool no final de semana. :)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Eu já trintei

Eu nessa minha vida inútil de não fazer nada que presta nainternet nos meus TEM-POS li-vres, achei uma comunidade no orkut:30 coisas para se fazer antes dos 30.

- Transar c/ alguém com menos de 20 anos
ok (claro, tenho 24, hahaha, mas mesmo assim)
- Dizer que vai a uma reunião e ir transar com o(a) novo(a) namorado(a)
ok, mercado vale tb?
- Aprender a mandar
Opa!
- Beijar um(a) passante
2, segundo uma amiga e, eles eram amigos... ok
- Namorar alguém problema
OPAAAAA!
- Fazer algo criativo
Usar absorvente diário pro sapato de salto alto! Num é criativo?
Opa.
- Pedir demissão por se sentir perseguida(o) pelo chefe
é.
- Pintar o cabelo
Opa!
- Passear sem calcinha/cueca
hehe...
- Beber uma garrafa de tequila
1/2 vale (Y), eu decidi. senão n passo dos 31.
- Transar com um(a) de seus(uas) melhores amigos(as)
é.
- Agarrar o seu amor platônico
uhn...pra mim melhor amigo e amor plâtonico em algum caso dá no mesmo, bicho
- Ter um encontro às escuras com alguém da internet
às escuras como é isso? boteco, vale?
- Brincar de "todo mundo beija todo mundo"
fantasias...
- Transar com alguém e esquecer o nome dele(a)
esquecer é cumigo mermo.
- Comprar cinco sapatos em um único dia
yaaaaaa...
- Subir em um palco e dançar loucamente
até perder a roupa.
- Usar um look despojado
sou cool, fio.
- Fazer uma tatoo
2!
- Ir a um psiquiatra por causa de amor
então, doutor, ele me deixou ai era pra sempre, e agora tenho mais 70 anos da vida sem transar!!!!! me ajuda????
- Usar maria-chiquinhas
a chiquinha em pessoa.
- Ter o melhor sexo da sua vida c/ um(a) otário(a)
pensei que isso fosse a base...
- Ir a uma vidente por causa de amor
vê ai se ele vai voltar, senão for, bicho, que a outra seja feia e, ele broche...
- Ter uma noite bem louca
pode ser várias?
- Se jogar de roupa na piscina
Uhu, sem saberrrrrr nadaaaaar.
- Adotar um bicho abandonado
que mia, que late.
- Viajar de ônibus para longe
seu conceito de longe pode ser diferente do meu, eu acho que Rio tá bom.
- Usar a melhor roupa para ir ao mercado
maquiada, cherosa ainda...
- Aprender a dizer não
não vou dizer nada, não.
- Ficar com 3 na mesma noite
tão fácil assim?

Já teho trinta! Ihuuuuuu hahahaha

domingo, 25 de janeiro de 2009

a inspiração é inversamente proporcional a felicidade de espírito
pra mim só saem coisas boas na afobação
e não só nas palavras no papel, é na vida mesmo
por isso tudo q eu faço
é exagerado

E ai eu penso, porque você fez isso se me amava tanto.

E ai me pergunto, porque as coisas deveriam chegar a tal ponto, para depois, assim, termos sobrieadade de parar e pensar.
E ai eu respiro, na certeza, de que eu vou sobreviver sem o seu amor.
E ai eu suplico, que seja tudo verdade, que passe eu eu não tenha mais saudades.

E ai você volta. em pensamentos.

E ai eu me nego, a querer o que não deveria mesmo.
E ai eu sussurro mentiras, amor não existe isso já passou, era uma paixão - talvez a maior mas vai passar e, ai você vai ver, foi bem melhor.
E ai eu me escondo de mim, de todos, ai enlouqueço.
E ai não vivo.

Querendo o que não posso querer e procurando o que não existe, nos outros.

Ai testo, testo todos e, quanto mais me provam, mais têm medo.
Ou são as minhas expectativas inatingíveis, a minha exigência dura demais.

desculpas.

E ai elas se vão e, eu tenho certeza que você...

É você...
E em dois segundos eu me vejo de novo, perdida.


That you're never, ever gonna get over me

So take a look at me now
Since I told you it's over
You got a hole in your hear
tI'll find a four leaf clover
You can't tell me this now
This far down the line [to fade]

sábado, 24 de janeiro de 2009

Não sei quem eu sou.
Não sei o que eu quero.
Não sei o que querem de mim.
De repente, bateu um desespero.

De repente, chegou um vazio e dominou tudo aqui dentro.
De repente, eu não sei mais nada!
Dá voltas, voltas e voltas.

Acho que foi a cerveja, acho que foi o cigarro a mais.
Dói tanto, dói insuportavelmente incessante.
Sozinha. Solitária.


A gente caminha. Tentando achar culpados.

Não tem culpados, só reações a minhas próprias ações.
Levou o meu amor.

Levou o meu sorriso.
Levou o meu sôssego.
Só sobrou isso.
Sozinha. Solitária.
A gente caminha, sem saber exatamente onde quer chegar. Corre, com pressa, sem motivo - sem felicidade.

Então eu choro de novo, tentando e planejando não cometer os mesmos erros, tentando parar de ter motivos para chorar. Ai, só descubro, que me ser é inexorável, não me ser, eu não consigo.

Então, eu choro de novo. Lágrimas secas, garganta arranhada, cárcere de consciência sufocante.
Por que foi isso de novo?
Por que ninguém me pára?
Por que você não me vê?
Afogo-me num mundo de vitrine. Exibo todas as conquistas como troféu. Sendo que nada disso importa.
Queria mesmo um amor, um daqueles para a vida toda, que bastasse sentar-se na varanda para falar do cano furado, o gato atropelado, do vizinho inconformado (com o casamento que acabou),com o jornaleiro mal-educado, da vida, dessa vida, que a gente deixa de lado, por tá ocupado fazendo coisas mais importantes.
O que importa?
Por que você não me vê?
Por que você não me olha, me leva, faz eu perder o que eu tenho ainda de sóbrio, porque não me sacode e me acorda.
Por quê?
Sendo que o que é errado, faltou-me aos meus conceitos.Limites.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Feliz Ano Novo!

Finalmente eu sentei e fiz um plano de sobrevivência para 2009:1º lugar trabalhar2º lugar trabalhar3º lugar trabalhar
Bom, esse ano vou estudar, fazer minha pós.Bom, esse ano vou fazer boxe, malhar.Bom, esse ano vou curtir meu amigos, me divertir.Bom, esse ano vou TENTAR fazer menos cagadas!
Esse ano vou atrás da minha felicidade, e felicidade para mim e ver minha mãe sorrindo. Felicidade para mim e ver meus gatos correndo, brincando. Fecilidade para mim é ver quem eu amo feliz. cansei de procurar o inatingível para pessoas como eu.
É, tô legal.
Vô dançar muito samba-rock. E se quiser, me chama que eu vô!beijomeliga, benhê.

sábado, 10 de janeiro de 2009

A Dona Helena & a Tieta

A gente grita, protesta e quer que a vida seja diferente, mas na verdade, não faz nada para que isso se realize - não que adiemos, mas prorrogamos.
A gente fica triste e ai, se dá o direito de ir para a balada, beber todas e começar uma rotina social invejável. Invejável, somente por que todos nós têm algum defeito social e sempre quer algo que não está em nossa realidade.
E ai se esquece de viver. Faz do mundo uma vitrine: uma vitrine com coleções de fotos de momentos lindos e perfeitos no bar, na praia, na balada ou em qualquer outro lugar (de preferência lugares famosos), uma vitrine de boa performance geralmente com visual novo, com sorrisos novos, olhores sexies novos, roupas novas, tudo novo... Uma vitrine e só.
Eu sou assim. Até o dia que encontrei a Dona Helena sem a Tieta.

Desde os meus 10 ou 11 anos de idade, eu conheço a Dona Helena.
A Dona Helena é uma das figuras mais interessantes que conheci na minha vida e com certeza, ela será uma personagem que não vou esquecer... É uma senhorazinha de olhos claros profundos e cabelos grisalhos, desde então. Casada com o Seu Ozório, um senhor cheio de histórias e muito admirado entre a molecada. Eles sempre estiveram presentes, sabe os tios da venda de doces da sua rua? Então, são eles. A gente deixava tudo anotado na caderneta e podia sempre pagar por semana, o que facilitava muito.
Eles sempre procuravam novidades para agradar os pequenos fregueses e entretiam a freguesia com as histórias da junvetude. As vezes, nos entediava, mas sempre ouvíamos - atentos ou não. Tinham uma gata, que soube hoje que veio a falecer. Triste. A gata mais linda que já vi na vida, mas não ao acaso. A gata dormia na cama, comia carne de primeira, tomava leitinho morno na cama e os melhores médicos veterinários à disposição. Uma gata com vida de princesa. Tinha a própria mesa, que sempre era explicado por dona Helena. A mesa redonda de mámore, tinham os pés de metal trabalhados e o detalhe que embaixo da mesa, havia um suporte que parecia mais uma mesinha para anõezinhos, sabem? Lá que a gata comia.A boa vida da gata só acabou quando veio a Tieta. Foi a novidade da rua. Uma cachorra de porte médio branco com manchas marrons, vira-lata. Lembro que havia algumas coincidências com o número sete, não me lembro ao certo, mas: sete filhotes, nascidos no dia 07/07 e havia chegado em algum dia 07, mês 07, enfim.Uma cachorra com muita personalidade também. Todos conhecem a Tieta, pois dona Helena sempre a obriga a cumprimentar a todos:- Tieta, dá bom dia ao Sr. Fulano.A Dona Helena sempre foi uma figura polêmica, lendo assim acho que estimulo em você uma sensaçãozinha de dó, mas não é dó que ela transmite, admiração por seu grau de serenidade.

Seu Ozório e Dona Helena sempre nos demonstrou ser um casal que viveram o casamento muito bem - e tenho certeza que foram muito felizes juntos. Não tiveram filhos, mas Tieta sempre supriu muito bem. Quando tinha alguma briga entre os moleques da rua, Seu Ozório ia apartar, sempre bem sucedido, pois pela admiração que todos tinham, os conselhos e palavras sempre foram ordens. Dizem as más línguas que eram doidos, afinal quem dá carne de primeira aos animais? Por que ao invés disso não cuidam de uma criança? Bom, eu acho que um sabe exatamente o que faz bem fazer e, eles faziam isso.Dedicados a igreja também. Já frequentei a igreja e lembro bem, os dois sempre estiveram lá presentes, com tanta serenidade.Tieta entendia russo, afinal Seu Ozório e Dona Helena falavam e até nos ensinavam algumas palavras... (Sinceramente, não sei nada de russo)
Seu Ozório faleceu. Não me lembro a data exatamente, nem o ano, só sei que foi muito triste. Em pensar que nunca mais veria aquela perua com o casal mais feliz e velhinho que eu conhecia.Eles sempre estavam animados, chateados sempre com coisas banais, mas nunca, nunca na vida vi, eles fazendo mal a ninguém.
O que seria da Dona Helena?
Então, Dona Helena passou toda a minha adolescência passeando umas 5 vezes (menos ou mais, não sei precisamente) com Tieta. - Tieta, dê bom dia ao Sr. Fulano.E, enquanto a minha vida não tinha momentos tristes o bastante para me dar o direito de fazer coisas para esquecer de viver, eu ainda parava e conversava com a Dona Helena, que sempre me contada de como andava a família dela (a Tieta e a gata), qual o preço do leite, as novidades com o padre Enivaldo (não me recordo se é esse o nome dele também) sobre um tanto de coisas cotidianas, que me impressionam...Como alguém pode ser tão serena com essas coisas tão simples da vida?
Ai, passou e eu tinha tantas preocupações e uma rotina tão corrida, que não tinha mais tempo de conversar com a Dona Helena. Sempre a encontrava, mas sempre só podia desejar-lhe: bom dia! Bom dia, Tieta!E sempre planejando e querendo mais coisas, sempre atrasada, sempre correndo, e planejando mais... Até hoje.
Encontrei a Dona Helena sem a Tieta, perto do mercado. Tomei um susto.- Dona Helena, cadê a Tieta?- Ah, não posso mais levá-la a todos os lugares não é verdade? Até perguntei ao veterinário do mercado o que ele me recomendaria para os ouvidos da Tieta, a Tieta não anda escutando muito bem...- A Tieta tá precisando de uma companhia canina, não?Perguntei isso não despretenciosamente, acho mesmo que a Dona Helena precisa de uma companhia.- A Tieta anda cansadinha e eu já tenho 83 anos, não quero ter outro animal para viver mais do que eu e ai, morrer na incerteza que cuidarão dele da mesma forma que eu...
E lá passei bons minutos conversando com aquela senhora de olhos tão profundos, com uma racionalidade impressionante.
Eu? Até agora penso, como pode? Onde eu acho também a minha felicidade...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

teorias conspiratórias passionais

hoje eu ri muito de um texto velho que escrevi.
passou-se milhares, milhões de horas na minha vida e eu continua a mesma, bicho.
memo ciclo:

- toda e qualquer paixão me diverte, então eu saio e vou me divertir;
- controlada feito uma pedra em queda-livre, tente pará-la e verá: se o seu convite foi aceito, será invadido, fato!;
- qualquer beijo, seguido de uma ligação, virar-se-á uma teoria conspiratória passional, cá vou explicar novamente o que é;
- depressão, porque nunca dá certo isso;
- nova paixão.

ciclo renovado.
isso durava de 3 a 4 dias, com a evolução de milhões de horas, passam-se para de 1 a 2 SEMANAS.
o que é uma teoria conspiratória passional?
será que ele gostou de mim? bom, no meu caso, sempre a resposta é: ele deve ter te achado um pouco invasiva demais, porque você não tenta da próxima vez ir com mais calma? bom.
ele me ligou. porque ele me ligou nesse dia, horário, minuto? pode ser qualquer um, a gente sempre fica pensando (eu pelo menos, penso): o que ele tava fazendo para me ligar, porque exatamente naquele segundo, porque, porque e mais enfim motivos para isso. a resposta é simples: porque sim, ué! mas fazer uma teoria faz parte.
por que eu não atendi? eu achava que com o tempo iria mudar isso, mas por exemplo agora nesse exato minuto, meu celular está desligado há 2 dias. se toca, eu não vejo, porque sempre deixo no vibra (ui) e se eu vejo, 'muitas das vezes' (velho, eu tô velha, meu professor na faculdade falava isso, acho que o de psicologia), finjo que não vi: o que EU vou falar para ele?
essa pergunta sempre acontece por um motivo básico: geralmente eu fiz merda! devo me preocupar... hahaha...
como eu sempre me apaixono, sempre falo: com esse eu vou casar!!! mas ai, não sei se um dia NA VIDA eu vá casar, nem, na verdade, sei se combina comigo casar... e se eu quero... talvez! quem sabe?
ai fico pensando em todas as coisas boas do cara para CASAR com ele.
e nessa MESMA hora, que eu geralmente desisto e ai?
vou e me apaixono por outro.
FIM.

outro começo...