sexta-feira, 27 de junho de 2008

Maré de Sorte? Ou Azar?

Eu resolvi assim, sair no outro dia, estava bem brava com algumas coisas que vinham acontecendo e, eu estava bem aborrecida.

Decidi então ir jogar sinuca com um pessoal ai, foi super divertido, me perdi um pouco para chegar ao local, quase um ônibus passa por cima de mim e, ainda bem que tinha alguém para me ajudar a estacionar o carro! Bom, isso praticamente salvou a minha noite, nem ia mais perder horas nessa tarefa de achar uma vaga que não precisasse dar ré.

Sou uma pessoa otimista, até. Acho realmente que os carros não precisariam dar ré, pensem? O Futuro é adiante. Risos. Okay. Isso é somente para justificar a minha completa falta de habilidade em manobrar carros. Sou do tipo que pára no estacionamento e entrega a chave para o cara ali na portaria... Já aconteceu algumas vezes de o cara não trabalhar lá, mas ai, sorrio e finjo que era uma piada – só piora às vezes.

Mas enfim, isso de merda! Era sobre merda que eu pretendia falar quando comecei esse texto.

Nesse mesmo dia, eu toda feliz com a minha melissa roxa enveludada, linda – meu namorado, aliás, acha que se o mundo fosse enveludado, com certeza seria mais feliz, pelo menos pra mim, que não posso ver nada de veludo, ainda mais se for roxo ou vermelho – distraída após algumas cervejas, piso, aliás, piso não, entalo quase até o joelho em uma bosta. Caralho! Minha melissa, sorte minha que tava chovendo e consegui “lavar” na poça de água... Ah, mas se eu pego o infeliz dono daquele cadelo filho da puta.

Alguém diz: - Pensa que é sorte!

Sorte? Sorte? Qual sorte? De zoar o meu sapato? De querer socar um imbecil? Que tipo de sorte?

Ah, mas não é só isso, em menos de uma semana, aqui no trabalho, entupiram a privada 3 vezes, chamamos o encanador três vezes, porque entupiram as duas privadas do banheiro que fica perto da minha mesa. E claro, não basta entupir a privada! Vamos compartilhar com a pessoa mais perto: EU!

Afe, que nojo! Quero vomitar...

Não, agora completa toda essa trama sobre bosta na minha semana de bosta e mau humor?

Clarooo que não, senão bastasse isso, ontem, cheguei e fui dormir, afinal, doente e estressada: cama, a solução.

Roncando! Nada mais poderia dar errado!

Enganada.

O gato, aliás o meu gato, não vem e caga em cima de mim?

É, veio, da casa dele, cagar na minha cama!!!

Eu dormindo, o gato cagando no meu cobertor.

Minha mãe resolveu tudo.

Ainda bem.

Mas isso de merda... Sorte ou Azar?

Por enquanto foi só azar, ein.

Mas hoje é sexta-feira...

Sorte, pelo menos hoje. Vai.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A vingança

To lá, vindo de trem hoje, porque sai de casa super atrasada...

Tudo bem.

É que de trem é mais rápido...

Isso quando ninguém resolve se matar logo cedo. Ai, os trens ficam parados, abarrotados na estação, tipo hoje!

Tudo bem.

O trem nem demorou tanto assim, veio depois de mais ou menos 30 min, eu tava lá na estação presidente Altino.

Poatz, mas quando veio, imaginem o estado que veio...

Tudo bem.

Até, uma gorda, bem gorda mesmo, parar ao meu lado, mas não só pára, ela dá aquela encostadinha em mim pra largar um pouquinho do peso, apoiar-se em mim, toda aquela banha imensa, não deveria agüentar sozinha...

Ai já não estava mais tudo bem.

Lotado! Estabacado, nem sei nem como conseguíamos respirar ali dentro, eu menos ainda, quase caindo em cima do cara sentado a minha frente, já tinha dado uns três murros nele, era o caminho que a minha mão fazia até segurar-se no ferro lá, não tinha jeito. A mão tropeçava e ia em direção a testa dele, o braço, o ombro, enfim...

Eu já tava bem espremida no cano lá. Ai vem mais essa, a gorda! Eu tentei dar uns empurrões e nada, a banha toda nem se mexia, só olhava com aquela maquiagem bem feia pra mim. Poatz, ainda por cima, ela tava de calça fuso, manooo... A visão do inferno, aqueles olhos esbugalhados e mal humorados, que tinham a certeza que eu deveria segurar toda aquele peso.

Cinco estações depois, minha coluna já doía e, a coisa não se movia... Ai, eu resolvi aprontar! Kkk

Eu dei um empurrãzinho bem de leve, e como tudo q vai, volta... E mais com a ajuda da frenagem do trem que parava já na sexta estação (eu trabalho muito longe, eu vi isso hoje, não chegava nunca!), a gorda foi projetada para frente e depois voltou com toda aquela esperança de que me encontraria ali parada pra apoiar... Bem devagar e pesada!

Ai, ai...

Poatz, hehe. Enganada! Kkk Eu me afastei um pouquinho, o meu corpo que estava por seis estações dormentes, nem meus pés eu sentia mais, afastei... Ai, a gorda quase se estatela no chão na frestinha que tinha, mas como a fresta era pequena, foi só o susto, não caiu!

(Não cabia ali.).

Mas só o susto dela já valeu como minha vingança!

Hehehe.

domingo, 22 de junho de 2008

um suspiro...

No final, acho que é a história só que fazem estar juntos ainda.
Chorar? É algo que virou rotina, talvez mais pelo orgulho ferido do que por qualquer outra coisa, nada mais com o grande amor que era sempre prometido por ambos.
A indiferença e a implicância. Aquela impregnada em cada palavra trocada.
Só não entendi o porquê realmente ele voltou, ela já estava bem.
O sorriso ainda era forçado, um Graças a Deus que aconteceu isso dito com um gosto amargado e amarrado na garganta...
Não se sabe mais o que é melhor... Queria dizer só que hoje se completam 10 dias!
E mais um ponto em toda essa história! 10 dias...

domingo, 15 de junho de 2008

Complicadas?

Eu queria só mais um minutinho deitada no seu colo – pela 15ª vez, só por causa daquele compromisso importante que não pode se atrasar... Você tem muitos problemas para resolver, tempo essencial.
Eu penso no que eu quero, descubro que é só ter você o tempo todo pra mim. Você? Chama-me de egoísta.
Egoísta? Eu só acho que o melhor para mim é o melhor para nós dois!
Mimada? Ah, só acho que as coisas do meu jeito ficam bem melhores...
Chata? Por que você precisa ter a sua individualidade? Não fica feliz ao meu lado?
Louca? Ah, isso não é minha culpa. É TPM. Tensão pré e pós-menstrual e no intervalo, a gente fica menstruada, o que significa mais chorona e estressada, com picos...
Chorona? Só pelas coisas que realmente fazem diferença. E você é a coisa mais importante...
Escandalosa? Meu tom de voz é assim mesmo, não consigo controlar a entonação da minha voz.
Fútil? Tenho certeza que não gostaria tanto de mim se eu usasse toda vez os mesmos sapatos.
Super protetora? Eu não sei como você sobreviveu até os 25 anos sem mim... Não mesmo.
Ciumenta? Não é, é só cuidado.
Boba? Insegura? Então porque você não faz com que eu não desconfie de você? Isso de “o tempo todo” me lambendo... Acho que temos visões diferentes do que seja o tempo todo. Dez telefonemas por dia? Três SMS? Umas cartinhas? Uns bilhetinhos? Por que você acha que é tão simples assim?
Chantagista? Eu realmente ficaria sem comer nada, nem aquele chocolate com amêndoas daquela marca que eu amo uhn, mesmo se tivesse marshmallow... Se você não quisesse me ver, só porque eu fiquei preocupada com você ir com os seus amigos lá naquele barzinho, mesmo que o barzinho fosse caminho de casa. [Porque, só o cheirinho do chocolate me satisfaz, e cheirá-lo está dentro da regra sobre morrer de inanição e por amor]
Burra? Eu sei, que você me vê todos os dias, me liga de 10 em 10 minutinhos para dizer onde está e que me ama, mas eu sei que tem um monte de menininhas no seu pé... Instinto! Homens sempre dizem ter. E aqueles seu 10 minutos de atraso para chegar à sua casa? Bom, esse tempo é o suficiente...
Eu poderia explicar mais um tanto de outros adjetivos que você poderia me chamar, mas eu não quero, pois são todos hipotéticos, porque no final é toda essa complicação minha que faz de você um homem, um homem feliz que tem algo para se distrair. O que seria do seu objetivo filosófico de vida se eu fosse realmente fácil? Você vai passar os dias tentando me entender e, talvez, no final, de toda essa vida que teremos felizes um ao lado do outro, você simplesmente descobriria que tentar entender é o que menos importa. Importante mesmo é saber que o que sentimos um pelo outro é inexplicável, que senti-lo é o suficiente... Que a mim basta ter você a meu lado – desde que seja assim, exatamente como você é. Que você é nem mais nem menos do que preciso para ser feliz, você é EXATAMENTE.
Amo-te, né?

domingo, 8 de junho de 2008

É o que tem

Você levanta todo dia e vive cada dia.
Você acorda e faz planos, mas o que é todo dia? A rotina.
Você pensa, sabe o quanto é inteligente, mas o impulso te impulsiona também. Atos sem pensar acontecem e, não são meras fatalidades.
A gente tem discernimento do que é o certo, embora o errado às vezes seja sedutor e impere.
O destino? O planejado? Bom, eu não sei bem.
Ela dirigia bem até. Não gostava muito, mas se locomover numa cidade como essa que é São Paulo, torna-se muito necessária essa habilidade e praticá-la também, mais um pedacinho da rotina. Gostoso mesmo era o namoro que já durava três anos e seis meses. Como todo casal, eles tinham os seus desentendimentos, mas a vontade mesmo era se casar e ter filhos, constituir a sua própria família. Ela fazia pós, uma garota com uma vida bem ativa. Ele? Não sei bem, mas sabemos que ele era necessário para que ela estivesse tão bem.
Uma fatalidade. Uma pequena contribuição a tão grandes estatísticas. São Paulo uma cidade que possui mais de 10 milhões de habitantes e, que acontece pelo menos uma morte por dia envolvendo motocicletas (dados de 2007).
Ela talvez desatenciosa ou por falta de habilidade, mata uma motociclista...
Quando a gente está lendo isso no jornal, lê, entende a gravidade, mas esquece que há um ser humano ali. Ela? Não quis mais dirigir, já estava enlouquecendo. Uma morte? Causada por ela, ela aos seus vinte e poucos anos, martírio.
Passados uns dias, hora de relaxar, sair com o namorado seria uma boa opção. E lá vão eles, felizes.
A vida é feita de momentos. E aquele momento era para relaxar, esquecer um pouquinho tudo aquilo que havia passado há alguns dias. Felizes!
Um carro com toda aquela mesma desatenção, talvez.
Uma colisão.
Um sonho, uma vida, se vai. Ela falece na hora. Um carro bate na moto que aquele futuro “marido e mulher” cheio de sonhos estava. Jovens. Cheios de vida. Ele sobrevive. E emociona a todos aqueles que recebem o e-mail da conta dela, informando aos amigos dela sobre a trágica história. Arrepia, dói a espinha. Dói os ossos.
O que será dele? Era o amor da vida dele. Sem segundas chances, sem volta.
Isso é a morte!
E digam-me do que se trata? Destino? É o valor que ela devia? Isso de desejos, realmente acontece? Desejou ela, estar no lugar daquele que ela roubou a vida, sem intenções?
Bom, amanhã, eu esqueci de querer estar mais com as pessoas que eu amo. Amanhã eu esqueci de tanto sofrimento. Esqueci a minha própria hipocrisia.
Rotina.
...
Mieko

terça-feira, 3 de junho de 2008

Meninazinha

O frio na barriga já deveria ter passado. A insegurança também. Nada mudou.
Há quase cinco meses e é o mesmo sentimento, que já sofreu tanto. Há uma história toda que poderia ter sido até letra de música, um livro ou um até mesmo um conto, um conto erótico. Eu ainda me surpreendo com o jeito dele. E em um momento seguinte, tenho certeza de querê-lo para sempre. Tenho dúvidas, muitas dúvidas. Medo, não! Faria mil vezes qualquer loucura por você.
Será que sou uma menininha que ainda não sabe o que quer? E aquela mulher de 23 anos, que sempre, até agora, soube escolher os melhores caminhos. Tão racional, até bem fria – onde essa mulher se perdeu? E se transformou nessa menina, apaixonada de coração saltitando dentro do peito.
Queria saber onde e quando eu fui te achar e, exatamente o porquê disso tudo. Como fui me apaixonar tão perdida e loucamente por você. Chego a dizer que é um amor incondicional, que nunca deixaria de sentir tão amor por você.
E aqui fico eu contando os minutos para te ligar, para te ver, para te ter para sempre! Oh, tão palavra difícil de descobrir, explica-me tu, já que roubou parte de mim, a mais vital, o que é viver para sempre a te amar?
Será sempre esse coração aos pulos, que nem em mim está mais. Pertence e carregue-o contigo, pois a mim, a nada ele serve sem você...
Ai, ai, suspiros.
Acho que de tanta ansiedade mal consigo terminar esse texto, mal consigo respirar, mal consigo me concentrar...
Ai, ai.
Mieko