sexta-feira, 31 de julho de 2009

eu não sei onde vou parar...
são tantas dúvidas.
será que vou pelo caminho certo? e se eu voltar?
só sei que não aprendi a andar, só corro.
de repente, eu fico sem fôlego e ai, o peito dói, não sobrou nada!
foi tudo como areia quente, escorrendo entre os dedos, pela alma - se é que tenho direito a uma.
por que não poderia ser só um pouco mais fácil? para que todo esse meu humor fosse mais real, fingir às vezes dá caimbra.
talvez se eu tivesse menos celulite?
talvez se eu tivesse cabelos mais longos?
quem sabe se eu fosse mais leve? mas eu sei que eu peso...
impregnada com esse fedor de competitividade, competência, entupida de qualidades inúteis...
onde eu iria usar tanta informação para soprar bolhas de sabão? brincar de bola? ou sorrir com o velhinho rabugento brigando na padaria? pra nada.
se eu ficasse lá no mar perdida como o naúfrago, que eu faria com tantos saramagos e kafkas que li? só para enforcar o grito de socorro ou afogar toda a melancolia?
mas ai, eu olho bem ao meu umbigo e, a felicidade não stá ali saltitante...
o que é a pedra do sapato, eu não sei bem, só sei que não quero mais ela.
agora, pelo menos, teria alguém para pensar no sorriso e, que sorriso.
outra freitag.