terça-feira, 3 de junho de 2008

Meninazinha

O frio na barriga já deveria ter passado. A insegurança também. Nada mudou.
Há quase cinco meses e é o mesmo sentimento, que já sofreu tanto. Há uma história toda que poderia ter sido até letra de música, um livro ou um até mesmo um conto, um conto erótico. Eu ainda me surpreendo com o jeito dele. E em um momento seguinte, tenho certeza de querê-lo para sempre. Tenho dúvidas, muitas dúvidas. Medo, não! Faria mil vezes qualquer loucura por você.
Será que sou uma menininha que ainda não sabe o que quer? E aquela mulher de 23 anos, que sempre, até agora, soube escolher os melhores caminhos. Tão racional, até bem fria – onde essa mulher se perdeu? E se transformou nessa menina, apaixonada de coração saltitando dentro do peito.
Queria saber onde e quando eu fui te achar e, exatamente o porquê disso tudo. Como fui me apaixonar tão perdida e loucamente por você. Chego a dizer que é um amor incondicional, que nunca deixaria de sentir tão amor por você.
E aqui fico eu contando os minutos para te ligar, para te ver, para te ter para sempre! Oh, tão palavra difícil de descobrir, explica-me tu, já que roubou parte de mim, a mais vital, o que é viver para sempre a te amar?
Será sempre esse coração aos pulos, que nem em mim está mais. Pertence e carregue-o contigo, pois a mim, a nada ele serve sem você...
Ai, ai, suspiros.
Acho que de tanta ansiedade mal consigo terminar esse texto, mal consigo respirar, mal consigo me concentrar...
Ai, ai.
Mieko