domingo, 17 de maio de 2009

o maço de Galaxy e o dente do Siso

Ontem foi um dia daqueles de ir ao cinema sozinha, de andar por ai sozinha e pensar na vida, sozinha.

Tomei um porre sozinha, desses de ter ressaca e ficar filosofando sobre a vida.

Fui a livraria antes de ir ao cinema, aliás, passei na porta do cinema e vi o horário do filme que eu iria ver num sábado, dia de casais ir ao cinema e, eu sozinha. Não me incomoda muito, incomoda mais o dente do Siso nascendo, acho que finalmente tomarei juízo, né?

O filme? Serve qualquer um, afinal depoisnão ia ter que comentar com ninguém, só decidi que não seria nenhum daqueles que a minha crítica ácida julga como ruim.

Beleza. Lá fui eu a livraria, lançamento de um desses joguinhos de nerd. Nerd não feito eu, nerd de outro jeito, argh! Tomei meu café, um americano, que é mais fraco ainda que o carioca, afinal de acidez já bastava a minha crítica.

Um livro bom, eu gostei: Coimbra escreveu Mulheres. Li ele tomando uma cerveja no bar. Identifiquei-me muito com Janete, a personagem do primeiro capítulo e muito, com o segundo capítulo 'como ir sozinho ao cinema', ah, o terceiro também, com o namorado que sempre seguia aquele mesmo roteirinho com o sexo. Diverti-me muito com esse tal Coimbra.

Comprei uma revista também: Super Interessante em algumas idéias que podem ser que se transforme em reais daqui um tempo. Uma delas, acho que o teletransporte, depois de uma cerveja, pegar metrô foi o suficiente para eu vomitar até meu baço! Maior vexame, mas é a vida.

O detalhe é que conheci um casal gay que é maior gente boa, demos ótimas risadas.

E a moral, que eu descobri que minhas expectativas realmente avançaram além da conta em um certo ponto da vida, que depende também das expectativas de outro, resumindo: tudo que é vivo morre!

Exceto as bactérias e águas vivas. Não como o amor, o tesão! E pessoas...

Enfim, o Galaxy do título é por causa do maço que fui comprar do meu e não tinha, ai comprei um Galaxy, desses cigarros que era a pompa há um tempo atrás. E hoje? Uma ressaca moral brava e o dente do Siso que não pára de me incomodar.

Café, café, café!