domingo, 9 de novembro de 2008

I hate Fridays yet

Hoje tive um dia daqueles que resolvi ficar em casa sem muita conversa, só com os meus pensamentos: domingo. Eu deveria estar feliz, emprego novo e muita coisa boa rolando, mas engraçado, estou com uma sensação de vazio que chega a doer no peito...
Eu sempre odiei mentiras e, me sinto mentindo a mim mesma, um bando de coisas borbulhando no meu peito sem muita direção... Chorei um bocado já. E descobri que finalmente aquela menina coração de pedra dos meus 15 anos que dizia não saber chorar, hoje já sabe, aprendeu tão bem, que facilmente as coisas a emociona e faz ai lágrimas surgirem.
A gente vê que com o tempo modificamos o que tem como convicção, analisa as coisas com parâmetros diferentes, a razão dos sentimentos não é a mesma que da lógica e isso é fato: deixei de ser a garota que ia bem em matemática há algum bom tempo.
Eu fui à locadora, aluguei três filmes: sex and the city: o filme, descasada e antes só do que mal casado. Bom, assisti dois e comi meio pote de sorvete de chocolate com escondidinho de calabresa. Nossa, que deprimente assim depois que escrevemos em algum lugar, quem ler isso aqui vai achar que eu to fingindo por ai ser uma Mieko diferente... Risos.
Só o que me fizeram ainda mais chorar. Despedidas não são legais, descobri que ainda terei muitas despedidas esse ano e nada fáceis... Tive que chorar, fui obrigada, não tive outra opção e descobri que hoje choro de soluçar até mesmo em filmes, choro de verdade e fico até um pouco mais triste do que deveria.
Todos esses filmes falam de uma coisa só que não me fazem muito bem ainda, AMOR. Explica-me você o que é o amor? Por que mesmo garotas como aquela que é a personagem principal do sex and the city pode sofrer de amor? Tão esperta, tão inteligente, tão linda... Tão, tão. Eu sou péssima de nomes, eu deveria ao menos lembrar o nome dela, né? Acabei de ver esse filme...
Por que pessoas boazinhas e certas, seguras, enfim, sofre de amor? Sei lá, não poderia ser tudo um trato com o papai-noel? Você foi boa garota, se dedicou e assim merece aquele tal príncipe que virá montado em um cavalo branco com o seu manual decorado, sabendo já tudo o que fará feliz e, o melhor, saberá ainda o que me chateará de verdade! Ah, mas ai seria perfeito, não ia gostar eu então, com toda a insatisfação que é natural do meu ser, é interior, eu necessito ficar insatisfeita, reclamar, brigar, gritar e chorar, não?
Chorar não deveria, isso deve lesar a minha beleza, acredito eu – to tentando me fazer de durona... Essa que é a verdade.
Sabe? Sabe o que mais me fez feliz hoje? Também tem todo aquele lance de amizade, quem são seus amigos reais? É aparece naquele filme das garotas de NY sei lá, não entendi muito bem, falam muito de grifes e amor lá... Amigos, quem são as pessoas que você pode considerar amigos de verdade? Amigo é aquele acredito eu, que te ligue no domingo, sei lá, do nada, que lembra de você, né? Valeu, você, pode acreditar, que todo esse chororô foi amenizado.
Valeu!