quinta-feira, 6 de novembro de 2008

I hate Fridays

Hoje foi um daqueles dias mais esquisitos de todos. Dois dias anteriores ao roubo do meu carro, meu pai bateu em um – diz ele não ser culpado. Orçamento? R$ 700,00 fomos lá pagar. Era um velhinho japonês meio doido, deu-nos um exemplar de um livro que ele escreveu – farei questão de lê-lo. Enfim, como assim o velho nos deu um livro? Já que fomos lá pagar algo que o acaso trouxe, mas que não foi nada legal... Ok, passou.
Vindo de lá, lembrei que amanhã é mais uma sexta-feira e mais uma vez eu entro num estado de piração. Toda a minha vida, antes dessas exatas seis semanas pós um evento em minha vida, eu sempre amei as sextas-feiras, sempre. Eu ia tatuar em mim Freitag, que é sexta-feira em alemão. Frei, liberdade, Tag, dia. Era o dia mais feliz da semana...
O dia da liberdade! Sexta-feira... Sempre gostei de ser livre, solta por ai. De repente, é o pior dia da semana, o que me traz um vazio, o que não me traz nada, o que só me traz boas e engraçadas lembranças...
Era o dia em que no dia seguinte, eu poderia acordar tarde, porque eu não tinha aula. Era o dia mais gostoso, porque tinha a cerveja com os amigos. Era o dia mais feliz, porque à noite ainda durava a luz, brilhando, piscando, animando. Era o dia mais esperado, porque eu veria o meu amor... E hoje é um dia angustiado, engasgado que só me traz a lembrança que as minhas sextas-feiras não são nada. Não há planejamentos...
So, I hate Fridays now.
Mas os bons ventos voltaram a soprar, a voltaram…